Incrível como as coisas acontecem num piscar de olhos, num estalar de dedos. E essa rapidez em que o tempo invade e arrasta tudo – como se tivesse algum direito disso, me deixa atônita, perplexa.
Percebo então que a vida é constituída de momentos que nós provocamos. Tudo que nos acontece só ocorre de fato porque damos oportunidade de que se instale. E agora eu afirmo – não é tudo que merece que viremos platéia e assumamos um lugar perante o espetáculo.
Por medo de perder ou em busca da perfeição, tomamos iniciativas de atos que geram graves conseqüências pra nós mesmos. Assim, nos tornamos inseguros e pequenos diante do que sentimos, do que temos. O que antes era abstrato começa a se tornar cada vez mais palpável e tudo que tínhamos em mente se torna tão real quanto as linhas bem traçadas que percebo todo dia na palma da minha mão.
O risco existe e é indissolúvel a tudo que nos cerca. A vida é um eterno arriscar e por mais que não queiramos que seja essa a nossa realidade, não podemos fugir disso como quem corre amedrotando de um cão. Temos, dessa forma, que aprender que certas coisas não podemos modificar, mas que com tudo se pode conviver – basta que adotemos estratégias, estas por sua vez, bem pensadas.
Os instantes, os momentos... Tudo que passa vira aprendizado ou se transforma em poesia.
Refletir em cima das circunstâncias é uma tarefa por vezes dolorosa, afinal, recordar ainda é viver. Há detalhes que fazem a diferença. O gostoso é descobri-los.
Nada mais confortante que um abraço em meio a um caos. Nada pode ser mais mágico do que quando um beijo toma o lugar de uma palavra. Nada!
A solidão machuca. O medo te devora. E a gente não pode jogar fora o que tem pelo simples receio de não conseguir, de não acertar, não suportar...
Diz um grande pensador: tudo na vida tem seu preço.
E foi isso que constatei ontem, hoje, quiçá em toda minha caminhada.
Assim, permanece a certeza de que a fraqueza não é um erro, mas uma parte do que nos constitui humanos: seres mutantes, sujeitos a falhas e acertos o tempo inteiro.
(BALBY, Dandara) 23.11.08
Percebo então que a vida é constituída de momentos que nós provocamos. Tudo que nos acontece só ocorre de fato porque damos oportunidade de que se instale. E agora eu afirmo – não é tudo que merece que viremos platéia e assumamos um lugar perante o espetáculo.
Por medo de perder ou em busca da perfeição, tomamos iniciativas de atos que geram graves conseqüências pra nós mesmos. Assim, nos tornamos inseguros e pequenos diante do que sentimos, do que temos. O que antes era abstrato começa a se tornar cada vez mais palpável e tudo que tínhamos em mente se torna tão real quanto as linhas bem traçadas que percebo todo dia na palma da minha mão.
O risco existe e é indissolúvel a tudo que nos cerca. A vida é um eterno arriscar e por mais que não queiramos que seja essa a nossa realidade, não podemos fugir disso como quem corre amedrotando de um cão. Temos, dessa forma, que aprender que certas coisas não podemos modificar, mas que com tudo se pode conviver – basta que adotemos estratégias, estas por sua vez, bem pensadas.
Os instantes, os momentos... Tudo que passa vira aprendizado ou se transforma em poesia.
Refletir em cima das circunstâncias é uma tarefa por vezes dolorosa, afinal, recordar ainda é viver. Há detalhes que fazem a diferença. O gostoso é descobri-los.
Nada mais confortante que um abraço em meio a um caos. Nada pode ser mais mágico do que quando um beijo toma o lugar de uma palavra. Nada!
A solidão machuca. O medo te devora. E a gente não pode jogar fora o que tem pelo simples receio de não conseguir, de não acertar, não suportar...
Diz um grande pensador: tudo na vida tem seu preço.
E foi isso que constatei ontem, hoje, quiçá em toda minha caminhada.
Assim, permanece a certeza de que a fraqueza não é um erro, mas uma parte do que nos constitui humanos: seres mutantes, sujeitos a falhas e acertos o tempo inteiro.
(BALBY, Dandara) 23.11.08