Estive inerte todos esses dias.
Acompanhei de perto a rebelião que por ora se manifestava em minha mente.
Fugi de mim mesma como quem corre de um cão.
Barulho. Grito. Choro. Um inferno aqui dentro!
Travei uma batalha entre mim e minhas múltiplas identidades. Aquelas que assumo sempre que tento não ser assim tão previsível.
Detestei estar de mãos atadas, punhos algemados.
O que deixara fazer dos meus instintos?
Tive medo do que penso. Sufoquei minha imaginação na tentativa de não torná-la real.
Analisei cada centímetro do que construíra até aqui. Percebi um erro atrás do outro.
Repouso, repouso. Repouso absoluto...
Uma foto. Uma palavra. Um gesto. Tudo se torna um processo de acontecimentos se você permitir.
Odiei o mundo e suas diversas tendências.
Repudiei pessoas sem o mínimo de integridade e caráter.
Contive-me no cuidado de ainda mostrar o que alguns olhos não alcançam...
Esperei por telefonemas. Mensagens. E-mails. Recado algum recebi.
Testemunhei a batalha entre aquilo que se é e o que deixara de ser.
Com olhos marejados notei a ausência do que definem como felicidade.
Fui vítima de tentativas constante de corrupção e loucura, mas também fui autora de vitórias e conquistas mil.
Hoje ainda permaneço em mutação contínua.
Já sei diferenciar o real do imaginário. O concreto do abstrato. O verdadeiro do falso. O leigo do imperfeito. O que tenta e o que simplesmente deixa.
Complicado entender as pessoas e não ser compreendida.
Por vezes desejei ser fraca como os demais. Talvez isso me tornasse menos digna, de sofrimentos, eu diria...
Quis tanto não imaginar, não desenhar, não construir, não aprender...
Extensão de mim que teima em continuar.
Sofri calada. Engoli seco e só assim pude abraçar as respostas daquelas interrogações que tanto me atormentavam.
Entendi que existem pessoas cruéis e que são indiferentes as suas tentativas de torna-se melhor ou de fazer melhor aquilo que se tem tão pequeno.
Triste, sim eu fiquei por saber agora verdadeiramente que o mundo não se constitui só de sonhos.
A realidade é mais dura do que parece e se você deixar ela te devora.
Quis desistir de mim.
Por um momento achei que o melhor seria igualar-me.
Não! Mil vezes não.
Abrir mão do que sou para satisfazer alguém ou no intuito de não mais sofrer não é justo, não é humano, não é vital.
Precisei de coragem e esperança pra continuar.
Não é fácil controlar o que te invade e te arrasta sem que você queira.
Acompanhei de perto a rebelião que por ora se manifestava em minha mente.
Fugi de mim mesma como quem corre de um cão.
Barulho. Grito. Choro. Um inferno aqui dentro!
Travei uma batalha entre mim e minhas múltiplas identidades. Aquelas que assumo sempre que tento não ser assim tão previsível.
Detestei estar de mãos atadas, punhos algemados.
O que deixara fazer dos meus instintos?
Tive medo do que penso. Sufoquei minha imaginação na tentativa de não torná-la real.
Analisei cada centímetro do que construíra até aqui. Percebi um erro atrás do outro.
Repouso, repouso. Repouso absoluto...
Uma foto. Uma palavra. Um gesto. Tudo se torna um processo de acontecimentos se você permitir.
Odiei o mundo e suas diversas tendências.
Repudiei pessoas sem o mínimo de integridade e caráter.
Contive-me no cuidado de ainda mostrar o que alguns olhos não alcançam...
Esperei por telefonemas. Mensagens. E-mails. Recado algum recebi.
Testemunhei a batalha entre aquilo que se é e o que deixara de ser.
Com olhos marejados notei a ausência do que definem como felicidade.
Fui vítima de tentativas constante de corrupção e loucura, mas também fui autora de vitórias e conquistas mil.
Hoje ainda permaneço em mutação contínua.
Já sei diferenciar o real do imaginário. O concreto do abstrato. O verdadeiro do falso. O leigo do imperfeito. O que tenta e o que simplesmente deixa.
Complicado entender as pessoas e não ser compreendida.
Por vezes desejei ser fraca como os demais. Talvez isso me tornasse menos digna, de sofrimentos, eu diria...
Quis tanto não imaginar, não desenhar, não construir, não aprender...
Extensão de mim que teima em continuar.
Sofri calada. Engoli seco e só assim pude abraçar as respostas daquelas interrogações que tanto me atormentavam.
Entendi que existem pessoas cruéis e que são indiferentes as suas tentativas de torna-se melhor ou de fazer melhor aquilo que se tem tão pequeno.
Triste, sim eu fiquei por saber agora verdadeiramente que o mundo não se constitui só de sonhos.
A realidade é mais dura do que parece e se você deixar ela te devora.
Quis desistir de mim.
Por um momento achei que o melhor seria igualar-me.
Não! Mil vezes não.
Abrir mão do que sou para satisfazer alguém ou no intuito de não mais sofrer não é justo, não é humano, não é vital.
Precisei de coragem e esperança pra continuar.
Não é fácil controlar o que te invade e te arrasta sem que você queira.
É pavoroso andar no escuro, mas...
Farei do medo minha mais perfeita companhia e meus dedos me guiarão para um mundo que eu espero dividir com vocês.
(BALBY, Dandara) 19.08.08
Farei do medo minha mais perfeita companhia e meus dedos me guiarão para um mundo que eu espero dividir com vocês.
(BALBY, Dandara) 19.08.08
Um comentário:
com todas essas dificuldades que v tem ou sente, mesmo assim eu te amo. e se v quiser vim ao meu lado te receberei e te guardarei dentro do meu coração com as minhas mãos em cima para que nao escapes mais, nuca mais. te amo minha filha, te amo...
dad... lc.
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