E quando o corpo não reage mais aos estímulos?
São encaminhadas mensagens de obrigações e deveres o tempo todo e você não responde. Quer, mas não consegue. Algo no caminho parece te impedir. Você não sabe o que. Mas sim, existe algo.
Um cansaço que abate. Um corpo que precisa e se recusa a trabalhar. Uma mente violenta, atormentada. Alma aberta pro mundo e fechada pra visitações.
Um desvio. Um atalho. Por onde prosseguir?
Como continuar uma caminhada quando os passos já se tornam pesados e o corpo é feito de estorvo? Por vezes ouvi algo relacionado à FÉ...
Estranho quando corpo e mente parecem se desconectar. Logo eles que sempre estiveram tão intimamente ligados...
Deve fazer falta o elo harmônico, aquele andar ordenado. Ousaria dizer que os passos de uma dança sincronizada.
Recordar erros, conquistas, arrependimentos. Sentir saudade do que não existiu, do pouco que se teve chance de ter. Mencionar filmes, fatos, amor. Desejar a vida e perceber que ela está de malas feitas...
A limitação humana se impõe e você constata que por várias rezes recusou convites e condenou desejos por falta de sensibilidade, humor quiçá, senso. O medo te acompanha a cada fechar de olhos e você se questiona onde foram parar aquelas pessoas a qual causou tão mal. As outras que esqueceu de dizer “obrigada”, que deixou de dar um abraço. Procura por entre possibilidades as renúncias, obrigações e deveres. Quer transformar um minuto numa vida inteira. Quer fazer diferente e sente que não tem tempo. Lamenta-se. O corpo agora já não passa de um lugar onde a alma pede repouso.
Os olhos registram faces imersas em lágrimas de adeus.
Dessa vez, um destino traçado sem a sua opinião. Não, não há escolha. O caminho é um só.
Refletir não é perda de tempo - arrepende-se!
Quantas vezes pôde modificar enredos, personagens e cenas e quantas outras preferiu protagonizar sozinho um espetáculo. Viveu sem saber como nem porque achando que seria eterno, muito embora consciente da indissolúvel certeza da morte.Conheceu pessoas e lugares e os tratou como se qualquer dia pudesse vê-los novamente. Saiu batendo a porta, xingou, e disse absurdos. Imaginou ter tempo de redimir-se, caso mudasse de idéia.
Como lhe fizeram falta aqueles EU TE AMO não proferidos! Quis gritar pro mundo quando sua voz já não saía com a mesma facilidade.
Teve tempo de se lamentar, mas jogou fora o tempo quando este ainda lhe poderia servir.
(BALBY, Dandara)03.10.08
São encaminhadas mensagens de obrigações e deveres o tempo todo e você não responde. Quer, mas não consegue. Algo no caminho parece te impedir. Você não sabe o que. Mas sim, existe algo.
Um cansaço que abate. Um corpo que precisa e se recusa a trabalhar. Uma mente violenta, atormentada. Alma aberta pro mundo e fechada pra visitações.
Um desvio. Um atalho. Por onde prosseguir?
Como continuar uma caminhada quando os passos já se tornam pesados e o corpo é feito de estorvo? Por vezes ouvi algo relacionado à FÉ...
Estranho quando corpo e mente parecem se desconectar. Logo eles que sempre estiveram tão intimamente ligados...
Deve fazer falta o elo harmônico, aquele andar ordenado. Ousaria dizer que os passos de uma dança sincronizada.
Recordar erros, conquistas, arrependimentos. Sentir saudade do que não existiu, do pouco que se teve chance de ter. Mencionar filmes, fatos, amor. Desejar a vida e perceber que ela está de malas feitas...
A limitação humana se impõe e você constata que por várias rezes recusou convites e condenou desejos por falta de sensibilidade, humor quiçá, senso. O medo te acompanha a cada fechar de olhos e você se questiona onde foram parar aquelas pessoas a qual causou tão mal. As outras que esqueceu de dizer “obrigada”, que deixou de dar um abraço. Procura por entre possibilidades as renúncias, obrigações e deveres. Quer transformar um minuto numa vida inteira. Quer fazer diferente e sente que não tem tempo. Lamenta-se. O corpo agora já não passa de um lugar onde a alma pede repouso.
Os olhos registram faces imersas em lágrimas de adeus.
Dessa vez, um destino traçado sem a sua opinião. Não, não há escolha. O caminho é um só.
Refletir não é perda de tempo - arrepende-se!
Quantas vezes pôde modificar enredos, personagens e cenas e quantas outras preferiu protagonizar sozinho um espetáculo. Viveu sem saber como nem porque achando que seria eterno, muito embora consciente da indissolúvel certeza da morte.Conheceu pessoas e lugares e os tratou como se qualquer dia pudesse vê-los novamente. Saiu batendo a porta, xingou, e disse absurdos. Imaginou ter tempo de redimir-se, caso mudasse de idéia.
Como lhe fizeram falta aqueles EU TE AMO não proferidos! Quis gritar pro mundo quando sua voz já não saía com a mesma facilidade.
Teve tempo de se lamentar, mas jogou fora o tempo quando este ainda lhe poderia servir.
(BALBY, Dandara)03.10.08
3 comentários:
Dan...incrivel...mas é assim que estou me sentindo nesse momento....
to sem forças...sei que preciso fazer algo..mas não consigo...confesso q até faço...mas a vontadeé de dessitir...é como se tivesse um peso nas minhas costas...nunca me senti assim...já até me achei forte..mas agora confesso que estou muuito fraca!!Creio em Deus. sei que só Ele pode mudar tudo isso...mas...é como se eu tivesse remando contra maré...uma imensidão de sentimentos, de pensamentos tomam conta de mim...não sei explicar...
oláaaaa
SEU BLOG TÁ TRIIIILEGAL!
AMEI AS MUDANÇAS, FICARAM ÓTIMAS.
BJS
A vida só é instigante porque controlá-la foge à destreza de nossas mãos.
Gosto do que você escreve. Que forma mais bonita e sutil de expressão!
Beijos.
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