Eu quero que você saiba que eu to cada vez mais forte e que agora já não é mais como antes.
Você me consumia se infiltrava, me desnorteava... Levava-me o chão.
Durante todo esse tempo que você insistiu em me acompanhar, trouxe consigo o medo. A sua presença enfadonha me fez acreditar que eu estava à beira da loucura. Recordo-me de cada colapso nervoso e da fraqueza que me invadia e me arrastava e fazia de mim o que bem quisesse... E muitas vezes me deixou numa cama: sem vida, sem força, sem luz.
Não tem mais platéia pro seu espetáculo. Recuso-me a assistir o show que você tem bem planejado pra mim.
Ontem eu poderia ter te deixado me abalar. Foi difícil. Por um momento pensei em me render. Quis tomar banho, trocar de roupa e me deitar. Poderia ligar pra alguém e conversar, conversar e conversar... O que ninguém entende e me questiona como, detalhes e por que.
Resolvi manter a calma. Não fiz alarde. Não contei a ninguém. Afirmar o que sinto a tornaria mais real. E tudo que você quer é isso: se concretizar na minha vida. Pois te afirmo que agora a vítima aqui é você. E tenha cuidado, não costumo perdoar quem me fere.
Assisti aula normalmente. Gosto quando você me deixa só. Cheguei a imaginar que você rondava os corredores da faculdade, procurando, quem sabe, outro alguém.
Aprendi muito com sua instabilidade, seus valores e suas faces mutantes. Sei dos teus casos, das tuas conseqüências e dos teus planos.
Teus horários ingratos gostam de me perseguir. Mas não se preocupe, conheço teus gostos e teu jeito de dormir. A mim não incomoda mais...
Não me venha mais com esse caminhado leve, de longe eu posso escutar teus passos. Não tente mais me envolver e me fazer assim tão sua, do seu jogo conheço as regras.
Não me espere não me chame nem me queira...
Não quero teus conselhos nem tua voz maldita a me importunar. Não quero dicas, não, eu não quero!
Você tem inveja de mim. Quer meu corpo, meus afetos, meu sorriso e até minhas fotografias.
Amizades desse tipo eu não quero.
Não pise mais na minha casa nem guie meus pés pra onde eles já não suportam mais ir...
Lamento dizer que não foi bom enquanto durou.
Um pesadelo que eu vivi acordada, é assim que defino a sua insistente companhia.
E quer saber? Pegue suas malas, suas bagagens e caia fora da minha vida porque nela não tem mais espaço pra você, não mais... Nunca mais.
Aqui está o seu atestado de fracasso.
(BALBY, Dandara) 06.09.08
Você me consumia se infiltrava, me desnorteava... Levava-me o chão.
Durante todo esse tempo que você insistiu em me acompanhar, trouxe consigo o medo. A sua presença enfadonha me fez acreditar que eu estava à beira da loucura. Recordo-me de cada colapso nervoso e da fraqueza que me invadia e me arrastava e fazia de mim o que bem quisesse... E muitas vezes me deixou numa cama: sem vida, sem força, sem luz.
Não tem mais platéia pro seu espetáculo. Recuso-me a assistir o show que você tem bem planejado pra mim.
Ontem eu poderia ter te deixado me abalar. Foi difícil. Por um momento pensei em me render. Quis tomar banho, trocar de roupa e me deitar. Poderia ligar pra alguém e conversar, conversar e conversar... O que ninguém entende e me questiona como, detalhes e por que.
Resolvi manter a calma. Não fiz alarde. Não contei a ninguém. Afirmar o que sinto a tornaria mais real. E tudo que você quer é isso: se concretizar na minha vida. Pois te afirmo que agora a vítima aqui é você. E tenha cuidado, não costumo perdoar quem me fere.
Assisti aula normalmente. Gosto quando você me deixa só. Cheguei a imaginar que você rondava os corredores da faculdade, procurando, quem sabe, outro alguém.
Aprendi muito com sua instabilidade, seus valores e suas faces mutantes. Sei dos teus casos, das tuas conseqüências e dos teus planos.
Teus horários ingratos gostam de me perseguir. Mas não se preocupe, conheço teus gostos e teu jeito de dormir. A mim não incomoda mais...
Não me venha mais com esse caminhado leve, de longe eu posso escutar teus passos. Não tente mais me envolver e me fazer assim tão sua, do seu jogo conheço as regras.
Não me espere não me chame nem me queira...
Não quero teus conselhos nem tua voz maldita a me importunar. Não quero dicas, não, eu não quero!
Você tem inveja de mim. Quer meu corpo, meus afetos, meu sorriso e até minhas fotografias.
Amizades desse tipo eu não quero.
Não pise mais na minha casa nem guie meus pés pra onde eles já não suportam mais ir...
Lamento dizer que não foi bom enquanto durou.
Um pesadelo que eu vivi acordada, é assim que defino a sua insistente companhia.
E quer saber? Pegue suas malas, suas bagagens e caia fora da minha vida porque nela não tem mais espaço pra você, não mais... Nunca mais.
Aqui está o seu atestado de fracasso.
(BALBY, Dandara) 06.09.08
2 comentários:
é isso aeew amor!!
nao perdoa ela nao!!!!
abaixo a depresao!!
seu atestado finalmente saiu...
dexa a minha mulher em paaz!!
poxa, bem legal.
; )
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