Há tantas coisas que eu quero que você saiba.
São tantos detalhes, meu bem.
Um corpo jogado ao poço ou um poço encarnado num corpo?
Tenho me sentido vazia ainda que com tanta coisa a me invadir (o tempo todo).
São overdoses de medo e revolta diante daquilo que posso, mas não consigo mudar.
São minhas palavras a machucar outro coração e é outro coração a me maltratar.
Uma caixa de quase. Um rio de dor.
Teus pensamentos tão pequenos e tão frágeis...
Tua boca tão linda e tão prolixa...
São fantasmas, são paredes...
São de LUA.
É um consumo excessivo de mim. Uma alma inquieta. Um peito estridente.
Mágoas, tantas mágoas a passear pelas minhas veias que não sei o que fazer com todas elas. Algumas se transformam em medo e outras viram poesia.
O passado que ficou lá atrás você ainda tenta alcançar.
Eu já te disse: isso me queima, destrói.
A individualidade que eu não quero precisa estar aqui (agora, urgente).
As marcas são ecos que eu não faço questão de ouvir.
Você, sempre você a carregar o peso do que é meu.
Largue minhas malas, o conteúdo não te cabe.
Eu sei, quer ver, quer saber, quer jogar fora...
Não, eu não me importo.
Rasgue. Amasse. Dissolva.
Só não me diga que sou eu que vivo a lembrar do que hoje é só mais uma mais outra experiência.
Fique aqui ao meu lado. Permaneça. Nunca se vá.
Abrace-me. Beije-me. Acalme-me.
Escute o som que produz meu coração na orquestra regida pelo seu. A valsa perfeita dos corpos que se a[traem]. A sincronia belíssima do que se completa. A emoção que me invade e me leva as palavras e produz desconcerto.
São detalhes, pequenos detalhes que eu não sei mais dizer.
(BALBY, Dandara) 13.09.2008
São tantos detalhes, meu bem.
Um corpo jogado ao poço ou um poço encarnado num corpo?
Tenho me sentido vazia ainda que com tanta coisa a me invadir (o tempo todo).
São overdoses de medo e revolta diante daquilo que posso, mas não consigo mudar.
São minhas palavras a machucar outro coração e é outro coração a me maltratar.
Uma caixa de quase. Um rio de dor.
Teus pensamentos tão pequenos e tão frágeis...
Tua boca tão linda e tão prolixa...
São fantasmas, são paredes...
São de LUA.
É um consumo excessivo de mim. Uma alma inquieta. Um peito estridente.
Mágoas, tantas mágoas a passear pelas minhas veias que não sei o que fazer com todas elas. Algumas se transformam em medo e outras viram poesia.
O passado que ficou lá atrás você ainda tenta alcançar.
Eu já te disse: isso me queima, destrói.
A individualidade que eu não quero precisa estar aqui (agora, urgente).
As marcas são ecos que eu não faço questão de ouvir.
Você, sempre você a carregar o peso do que é meu.
Largue minhas malas, o conteúdo não te cabe.
Eu sei, quer ver, quer saber, quer jogar fora...
Não, eu não me importo.
Rasgue. Amasse. Dissolva.
Só não me diga que sou eu que vivo a lembrar do que hoje é só mais uma mais outra experiência.
Fique aqui ao meu lado. Permaneça. Nunca se vá.
Abrace-me. Beije-me. Acalme-me.
Escute o som que produz meu coração na orquestra regida pelo seu. A valsa perfeita dos corpos que se a[traem]. A sincronia belíssima do que se completa. A emoção que me invade e me leva as palavras e produz desconcerto.
São detalhes, pequenos detalhes que eu não sei mais dizer.
(BALBY, Dandara) 13.09.2008
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