quinta-feira, abril 24, 2008

Deixem-me em paz!



Céus! Teria eu que entregar a cada um que conheço um manual de instruções pra que soubessem lhe dar com pessoas em tratamento como me submeto agora? Escreveria senão uma bula explicando cada detalhe? Será que eu preciso contar quantas vezes vomitei só por ter escutado alguma coisa vinda de você ou vista num jornal? Por acaso você está aqui comigo todas as noites pra saber como eu me sinto? Teria você uma bola de cristal pra acompanhar todos os meus passos? Teria como medir a dimensão do que estou sofrendo agora? Cadê sua humanidade? Onde foi parar sua consideração? Amor, amizade, cadê, onde estão? Será que eu preciso gritar todas as vezes em que choro, em que entro em desespero, que tenho medo e frio? Não, não e não! Eu to tentando ser forte. Entendam-me, por favor! Eu não to pedindo a calma nem a paciência de ninguém, peço, compreensão. Porque hoje acontece comigo e amanhã pode ser com você. Isso não é desejar que as pessoas passem pelo mesmo que eu. É ensiná-las a tratar os outros de acordo com as suas necessidades. Por acaso você chuta uma pessoa sem pés? Empurra um cego? Eu sei que existem pessoas cruéis e sem bondade nenhuma no coração, mas posso garantir que todos que estão ao meu redor têm esse bom senso e por vezes não sabem usa-lo ou esquecem que o tem.


Eu sei que é difícil lhe dar com alguém como eu. Ressalto: como EU ESTOU AGORA. Porque isso é um momento, uma fase. Pode ser uma provação e eu sei que vou superar. Digo, apenas, que sozinha tudo se torna mais difícil.


Dizer que estou mais magra não vai colaborar em nada. Não vou me sentir poderosa com isso se sempre estive habituada a outra forma. Não queira colocar a culpa na minha família ou em alguns deles, você nem ninguém têm esse direito. Só eu tenho, entendeu? Só eu! Não venham me dizer que eu to estranha. Não coloquem mais coisas na minha cabeça do que eu mesma me encarrego de colocar. Se quiserem me ajudar, então eu peço: animem-me! Digam que estou bem. Digam que ficarão ao meu lado independente da circunstância, do ambiente, dos quilômetros. Eu não suporto mais as críticas! Não suporto e não sou grossa com ninguém. Muito pelo contrário, o que eu não posso fazer é despertar e forçar cada um a ter t essa vontade e disponibilidade de cuidar de mim ou dar essa atenção de que tanto necessito. Então se você não for contribuir, por favor, também não estrague! Simplesmente caia fora! Eu preciso de carinho, amor e atenção e não de olhares abismados. Eu não quero telefonemas que me tragam dor. Não peçam o que eu não posso fazer assim como eu não pedi nada disso a vocês até agora.


Se não podem ou não querem me ajudar, DEIXEM-ME EM PAZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




(BALBY, Dandara) 24.04.08











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Leonina, segundo o zodíaco. Dona de uma personalidade forte e por vezes receosa. De um gênio incrível, gostam de dizer... Apaixonada por música, igualdade, livros e afins... Teimosa. Previsível e inquieta (MUITO). Da noite. Do dia. De casa. Da rua. Dos sentimentos. Das palavras. Das vírgulas e dos pontos continuando...

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* Jogo de Amor em Las Vegas
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* O Exorcismo de Emily Rose
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