Essa minha mania (ridícula) de querer desabafar (sempre) e de não saber suportar a dor provocada por uma palavra engasgada quiçá despercebida (intencionalmente) e\ou um sentimento sufocado ainda vai me matar.
Tenho sempre que está falando, analisando, mostrando. É sempre o mesmo cenário: um palco e dois artistas (um coadjuvante outro principal).
É um tal de querer melhorar de se doar de se fazer entender de querer compreender de aceitar (o outro).
To sempre naquela intenção de resolver.
Essa história de deixar pro tempo nunca fez minha cabeça. Sempre fui decidida e determinada em demasia pra escolher entregar pra ele (o senhor de tudo, já gostam de dizer) meus enredos, minhas cores e meus laços.
Não, não sei ficar sentada de pernas cruzadas esperando pelas horas. Daqui que elas acordem, decidam o que vestir e saiam de casa a situação já tomou novas dimensões e o que antes era remediável agora parece não ter cura.
Comodismo não faz parte do meu dicionário corporal. Dessa de vagar pelo mundo e escorregar nos próprios erros eu to fugindo.
Sinto e presto tanto atenção em tudo que me cerca e que te envolve que soa como se você de nada soubesse e eu com todo esse conhecimento te assusto, sempre te assusto. Parece que a minha visão te embarça e que quanto mais eu te aponto as direções menor eu te deixo.
E eu não sei se posso chamar isso de persuasão ou de verdade (a nossa, a qual você sozinho não consegue apalpar).
Estranho esse mundo secreto do sentir. Às vezes nem eu consigo entender.
Falar das emoções é expor a própria alma e talvez eu não esteja preparada pras críticas nem pros aplausos.
É uma gritaria convulsionante aqui dentro: fantasmas, previsões e possibilidades (grandes e pequenas).
Nunca consigo ficar só, muito embora tenha essa necessidade inúmeras vezes. São zumbidos e conselhos a me importunar o tempo inteiro. O mais engraçado é que saem das minhas entranhas. Preciso me afastar até de mim, de vez em quando.
Lápis. Papel. Palavras soltas.
Um joguinho de letras que me persegue continuamente. São invasões diárias de frases feitas com sentimentos (mesmo sem a intenção disso).
É como se um dos meus habitantes corresse até minhas mãos e dissesse: escreve, escreve. Compartilha tudo isso.
Não, eu não posso. Disse mil vezes. Nem todo mundo me entende.
Eu escrevo porque sou teimosa. Mentira! Escrevo porque isso pulsa em mim, lateja paulatinamente, o que propaga mais a dor.
Loucura penso, às vezes, tudo isso aqui.
Queria poder não sentir não entender e assim não fazer questão...
Ser só mais uma.
A alma de quem sabe é de um brilho infinito, ainda que estilhaçada, pois é sábio aquele que vivencia e não que narra às tragédias e vitórias alheias. E por vezes eu desejei ter a alma completa, inteira. Como eu quis aprender e não ensinar.
Ter conhecimento te faz adulta mesmo sendo criança. Tuas experiências de vida te tornam chata. Teu comportamento te alterna em amargo, frio e eufórico. A perfeição exigida do que um dia fora não-perfeição te transforma em quem...
Grita. Chora. Tenta. Culpa-se. Enoja-se. Fraqueja.
Faz-te mutante dos reflexos de si mesmo.
O desejo de acertar é visto como insuportável. O evitar torna-se aí um monólogo enfadonho e assim o que é feito pro bem se torna um veneno letal.
(BALBY, Dandara) 13.09.2008
Tenho sempre que está falando, analisando, mostrando. É sempre o mesmo cenário: um palco e dois artistas (um coadjuvante outro principal).
É um tal de querer melhorar de se doar de se fazer entender de querer compreender de aceitar (o outro).
To sempre naquela intenção de resolver.
Essa história de deixar pro tempo nunca fez minha cabeça. Sempre fui decidida e determinada em demasia pra escolher entregar pra ele (o senhor de tudo, já gostam de dizer) meus enredos, minhas cores e meus laços.
Não, não sei ficar sentada de pernas cruzadas esperando pelas horas. Daqui que elas acordem, decidam o que vestir e saiam de casa a situação já tomou novas dimensões e o que antes era remediável agora parece não ter cura.
Comodismo não faz parte do meu dicionário corporal. Dessa de vagar pelo mundo e escorregar nos próprios erros eu to fugindo.
Sinto e presto tanto atenção em tudo que me cerca e que te envolve que soa como se você de nada soubesse e eu com todo esse conhecimento te assusto, sempre te assusto. Parece que a minha visão te embarça e que quanto mais eu te aponto as direções menor eu te deixo.
E eu não sei se posso chamar isso de persuasão ou de verdade (a nossa, a qual você sozinho não consegue apalpar).
Estranho esse mundo secreto do sentir. Às vezes nem eu consigo entender.
Falar das emoções é expor a própria alma e talvez eu não esteja preparada pras críticas nem pros aplausos.
É uma gritaria convulsionante aqui dentro: fantasmas, previsões e possibilidades (grandes e pequenas).
Nunca consigo ficar só, muito embora tenha essa necessidade inúmeras vezes. São zumbidos e conselhos a me importunar o tempo inteiro. O mais engraçado é que saem das minhas entranhas. Preciso me afastar até de mim, de vez em quando.
Lápis. Papel. Palavras soltas.
Um joguinho de letras que me persegue continuamente. São invasões diárias de frases feitas com sentimentos (mesmo sem a intenção disso).
É como se um dos meus habitantes corresse até minhas mãos e dissesse: escreve, escreve. Compartilha tudo isso.
Não, eu não posso. Disse mil vezes. Nem todo mundo me entende.
Eu escrevo porque sou teimosa. Mentira! Escrevo porque isso pulsa em mim, lateja paulatinamente, o que propaga mais a dor.
Loucura penso, às vezes, tudo isso aqui.
Queria poder não sentir não entender e assim não fazer questão...
Ser só mais uma.
A alma de quem sabe é de um brilho infinito, ainda que estilhaçada, pois é sábio aquele que vivencia e não que narra às tragédias e vitórias alheias. E por vezes eu desejei ter a alma completa, inteira. Como eu quis aprender e não ensinar.
Ter conhecimento te faz adulta mesmo sendo criança. Tuas experiências de vida te tornam chata. Teu comportamento te alterna em amargo, frio e eufórico. A perfeição exigida do que um dia fora não-perfeição te transforma em quem...
Grita. Chora. Tenta. Culpa-se. Enoja-se. Fraqueja.
Faz-te mutante dos reflexos de si mesmo.
O desejo de acertar é visto como insuportável. O evitar torna-se aí um monólogo enfadonho e assim o que é feito pro bem se torna um veneno letal.
(BALBY, Dandara) 13.09.2008
3 comentários:
po, muito legal... me acho muito assim, sabia;;;
; )
bj
Dandara!
Tao legal esse surgimentos inesperados!
Gostei mto de sua visita!
Sabia q tb me vejo em palavras suas? Acho engraçado, mas feliz pelo blog nos proporcionar "encontros" assim! Num mundo em que ninguem mais quer "pensar" e "sentir".
Mtas vezes queremos ser claras, e aí é que escurecemos a visão do outro... A maioria das coisas dispensa justificativas, muitas se resolvem por si só.
Essas inquietações são frutos de uma mente que está sempre ansiosa por saber!
Texto com sentimento e razão!
Eu te entendo, e ah, como entendo!
Escrever é quase uma cura, e você tem dom.
Beijos, tb estou a acompanhar. :)
poxa...vc kuase xegou lah viu..mas tha msmo assim d++ viu...
vlw
http://lg7fortalezace.blogspot.com/
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