Já não sei onde estou nem ao menos sei dizer se piso em terra firme. Névoa, muito névoa atrapalhando a minha visão. Está tudo tão esquisito. Não consigo reconhecer as pessoas. Os lugares são nostálgicos e por vezes irreconhecíveis. Ando com medo, com desespero e com um cristal nas mãos. A neblina me envolve e me deixa tão perdida quanto um cego posto em um labirinto. Preciso enxergar, esse objeto que seguro não pode cair.
Não sei se fico parada e espero esse gelo passar. Talvez quando o sol raiar novamente eu possa caminhar com calma e convicta de onde vou e do que irei fazer dar continuidade ou deixar de lado. Mas penso também que esperar não é a solução. Por quanto tempo eu permanecerei aqui esperando o calor a derreter todos esses blocos? Assim sentirei cada vez mais medo e insegurança. Qualquer barulho me assusta e eu não posso deixar que esse cristal se estraçalhe. Preciso de uma direção, um rumo certo e alcançável. Quero passar por entre as pessoas e cumprimentá-las sem dar satisfação de felicidade.
Tudo que eu preciso é sair de onde estou. Ultrapassar a névoa. Aquecer minha alma e acalmar o meu coração.
Adeus, escuridão!
(BALBY, Dandara) 22.06.08
Não sei se fico parada e espero esse gelo passar. Talvez quando o sol raiar novamente eu possa caminhar com calma e convicta de onde vou e do que irei fazer dar continuidade ou deixar de lado. Mas penso também que esperar não é a solução. Por quanto tempo eu permanecerei aqui esperando o calor a derreter todos esses blocos? Assim sentirei cada vez mais medo e insegurança. Qualquer barulho me assusta e eu não posso deixar que esse cristal se estraçalhe. Preciso de uma direção, um rumo certo e alcançável. Quero passar por entre as pessoas e cumprimentá-las sem dar satisfação de felicidade.
Tudo que eu preciso é sair de onde estou. Ultrapassar a névoa. Aquecer minha alma e acalmar o meu coração.
Adeus, escuridão!
(BALBY, Dandara) 22.06.08
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