As crenças são várias e eu não quero criticar nenhuma delas. Sou adulta o suficiente pra acreditar numa coisa e saber argumentar sobre esta. Sei respeitar as pessoas com pensamentos diferente dos meus...
Dizem por aí que antes de nascermos, visitamos o nosso novo lar e conhecemos as nossas famílias, por vezes, até a escolhemos. Dessa forma, sabemos quem serão nossos futuros pais, tios, avós e etc. Assim então temos a consciência da família a qual entraremos. Muitos afirmam que as reencarnações servem para resgatar coisas de outras vidas. Bem, a única coisa que eu posso realmente afirmar é que se Deus me propusesse a escolha de uma outra família, eu diria NÃO! Tenho a felicidade de ter pessoas unidas por sangue e por laços afetivos enormes. Com tamanha raridade como eu poderia querer um outro lar?
Minha família é a minha vida. Com suas estruturas e desigualdades é que percebemos o que cada um representa ao outro. Notamos o amor contido nos pequenos e nos grandes gestos. Constatamos essa união não só nas festas de fim de ano ou nas datas comemorativas, mas também na época das dificuldades alheias. Não há quem não contribua nem que seja com um telefonema. Não existe esse que ignore. Ao contrário de tudo isso, temos uma perfeita unificação. Sabemos amar um ao outro e nos perdoar por erros às vezes tão insignificantes. Não existe perfeição e nessa lógica, as falhas se fazem presente. È bom abraçar os meus primos e sair com eles de mãos dadas. È bom poder confiar a eles a minha intimidade. Bom também está sentada com eles à mesa de um bar, tomando todas e rindo de qualquer besteira. São simples momentos que nos fazem perceber o valor do que é FAMILIA. Coisa que muitos não têm e tanto gostariam de ter. Coisa que outros muitos têm e fazem de conta que nem existe.
Como é gratificante ganhar um almoço só por ter chegado em “casa” e esse mesmo almoço se transformar numa grande festa, numa festa feita para nos receber. Como é emocionante poder contar com a presença deles aqui nos momentos em que mais precisamos perceber que foram capazes de viajar quilômetros e quilômetros só pra poder ajudar, só pra não nos deixar inteiramente sozinhos. É muito bom também quando nos visitam pela saudade. Quando se preocupam em trazer o que quer que seja só pra nos agradar. È ótimo receber cartas e mensagens de incentivo.
Muito obrigada Pai da Luz, pela família a qual me concebestes! Agradeço-te pelos primos que tenho, pelos meus tios, sobrinhos. Obrigada pela minha irmã, pela minha mãe, esta em especial, pelos meus avós, por todos que se tornaram meu pai (principalmente o meu padrinho) desde que esse ignorou a minha existência. Não poderia deixar de te agradecer por tudo isso, outra vez, MUITO OBRIGADA!
(BALBY, Dandara) 10.05.08
Um comentário:
quem é o seu padrinho?
Postar um comentário