Onde nós estamos? Onde pensamos chegar com tanta seletividade e exclusão? O que foi feito da nossa humanidade? Apontem-me o esconderijo das mentes que acreditam na igualdade, na justiça, no respeito! Mostrem-me o significado de tudo isso fora os dicionários e as nossas belíssimas constituições e códigos civis! Cadê a prática de tudo que tem lá tão bem redigido, tão bem explicado? Deve está no bolso ou na conta daqueles que se julgam melhor do que a dita como “a grande massa”.
Parece-me que algumas pessoas são desprovidas de coração, de alma, de sentimentos. Será que em meio a nós, seres humanos, existem monstros disfarçados de pessoas comuns? Eu não posso, muito embora deva acreditar que todos aqueles a quem Deus concebeu a vida e deu sentido possam ser tão cruéis e perversos a ponto de tirar o que pertence ao outro. Ao ponto de corromper o certo, a administrar e glorificar o errado. Quanto egoísmo! Quanta falta de senso! Quanta discrepância!
De quantas falhas é construída uma pessoa? Qual o limite da crueldade? Até aonde vai o “não enxergar”? O certo é que tal qual a moeda, todos temos dois lados, mas uns insistem em usar aquele para o qual não tem significado nem importância nenhuma, senão para sua própria existência ou seria mais correto o termo “exigências”?
Talvez o mais correto seja não buscar respostas pra perguntas tão complicadas, afinal, até o que é exposto não tem resultado. Até o que se pode provar não significa nada. O silêncio então é a maneira mais correta e sensata de se viver, porque assim você não VIVE você se omite, porque só quem é livre pra falar e ser ouvido, participar e interagir é quem está acima de todas as coisas. Deus? Sim, pro meu coração. Pro mundo? Eu não sei, você sabe?
(BALBY, Dandara) 08.05.08
Nenhum comentário:
Postar um comentário