Você passou a noite inteira comigo. Não me deixou dormir. Trouxe-me inquietude, medo e pensamentos inarráveis.
Não, eu não pedi pra que fosse assim. Não desejei a sua companhia, mas mesmo assim você foi capaz de se fazer presente. Não me faça perder o juízo! Fique no seu lugar! Não se mova, detenha-se onde está. Não estrague minha vida, meus afetos. Não quero confusão, tentativas e frustrações. Eu sei que você pode me ser muito útil, pois dizem por aí que “errando é que se aprende” só que eu vou um pouco, além disso: às vezes nos prendemos num erro e não conseguimos liberdade e é então que percebemos que esse mesmo erro virou um grande tiro ao alvo, onde por várias vezes tentamos flechar o lugar certo e no momento final, na quase desistência, é que damos a flechada fatal.
Seria assim? É isso que ta acontecendo? É isso que eu to deixando acontecer ou que realmente quero que aconteça? Você também quer isso? Responda-me, preciso da sua ajuda e não do seu “faz de conta”.
Caia fora, vai ser melhor pra nós dois! Vai embora, viveremos bem um sem o outro. Suma dos meus pensamentos, eu serei mais feliz assim. Fuja de mim assim como eu tentarei fugir de você...
Nós não nos pertencemos!
(BALBY, Dandara) 21.05.08
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