sábado, dezembro 13, 2008

Prêmio Dardos


Recebi esse selinho do Diego - http://escritosaoacaso.blogspot.com/, um amigo feito por intermédio do blog, por essa coisa de contemplar o que o outro escreve e se encontrar em suas linhas.

Fiquei surpresa e muito honrada com o presente. Funciona como um estímulo: você despeja emoções e sentimentos sem intenção alguma de receber algo em troca. Só quer mesmo expurgar. E ao receber um selinho desses a gente acaba percebendo que o que sai de nós não é só um desabafo - é um encontro de risos, medos, frustrações e fantasias.


Muito obrigada, Diego!

=**


“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.”



Eis alguns blogs a quem eu repasso o selo:




segunda-feira, dezembro 08, 2008

[des]ilusão


Deveria ter corrido e deixado para trás as sandálias e aquele rosto inquieto. Quisera segurar as pontas do vestido e tocar a grama rapidamente até chegar aos degraus que a levariam para casa.
Teve medo. Sentiu saudade no instante em que imaginou se distanciar. Imaginou as palavras, cada uma delas. Lábios entreabertos – não conseguiu falar!
Tivera vontade de proferir quatro palavras que tirariam aquele gosto amargo da boca. Conteve-se. Esperou uma atitude dele, qualquer uma.
A tensão do silêncio lhe corroia. Era o vazio, o nada construindo império.
Desejou o calor daquele corpo. Tentara dissolver o que definiu como pretérito naquele momento. Aproximou-se na tentativa de induzi-lo a um abraço. Equilíbrio térmico e nada mais. As mãos dele percorriam o sul da cabeça, cada vez mais baixa e voltada para o chão. Ela tentara acompanhar seus olhos e fazê-los enxergá-la. Como precisara daquele olhar!
Ao constatar que da realidade havia-se feito um quadro, decidiu pedir um abraço. Serena como uma menina que contempla estrelas, cerrou os olhos e contou os segundos para aqueles braços envolverem o seu estreito corpo.
Ele a envolveu com braços fracos e coração resistente. Ela cerrou os olhos e abriu o peito na espera angustiante de tornar aquela tensão numa magia estelar.
Sim, segurou as lágrimas e o desespero. Pedia carinho em cada suspirar. Lembrou do que deveria ter feito e ainda tinha tempo de fazer. Não tivera coragem, não seria ela agindo assim. Mas, foi embora e levou consigo o silêncio e o desespero de escutar aquela voz a lhe dizer: “Volta aqui!”.

(BALBY, Dandara) 08.12.08

domingo, novembro 23, 2008

Conclusão


Incrível como as coisas acontecem num piscar de olhos, num estalar de dedos. E essa rapidez em que o tempo invade e arrasta tudo – como se tivesse algum direito disso, me deixa atônita, perplexa.
Percebo então que a vida é constituída de momentos que nós provocamos. Tudo que nos acontece só ocorre de fato porque damos oportunidade de que se instale. E agora eu afirmo – não é tudo que merece que viremos platéia e assumamos um lugar perante o espetáculo.
Por medo de perder ou em busca da perfeição, tomamos iniciativas de atos que geram graves conseqüências pra nós mesmos. Assim, nos tornamos inseguros e pequenos diante do que sentimos, do que temos. O que antes era abstrato começa a se tornar cada vez mais palpável e tudo que tínhamos em mente se torna tão real quanto as linhas bem traçadas que percebo todo dia na palma da minha mão.
O risco existe e é indissolúvel a tudo que nos cerca. A vida é um eterno arriscar e por mais que não queiramos que seja essa a nossa realidade, não podemos fugir disso como quem corre amedrotando de um cão. Temos, dessa forma, que aprender que certas coisas não podemos modificar, mas que com tudo se pode conviver – basta que adotemos estratégias, estas por sua vez, bem pensadas.
Os instantes, os momentos... Tudo que passa vira aprendizado ou se transforma em poesia.
Refletir em cima das circunstâncias é uma tarefa por vezes dolorosa, afinal, recordar ainda é viver. Há detalhes que fazem a diferença. O gostoso é descobri-los.
Nada mais confortante que um abraço em meio a um caos. Nada pode ser mais mágico do que quando um beijo toma o lugar de uma palavra. Nada!
A solidão machuca. O medo te devora. E a gente não pode jogar fora o que tem pelo simples receio de não conseguir, de não acertar, não suportar...
Diz um grande pensador: tudo na vida tem seu preço.
E foi isso que constatei ontem, hoje, quiçá em toda minha caminhada.
Assim, permanece a certeza de que a fraqueza não é um erro, mas uma parte do que nos constitui humanos: seres mutantes, sujeitos a falhas e acertos o tempo inteiro.


(BALBY, Dandara) 23.11.08

quinta-feira, novembro 13, 2008

Da minha quietude


Como me sinto agora, só Deus sabe.
O mundo dá e também te cobra.
Nada escapa, tudo tem seu preço.
Muitas vezes me questionei sobre quem sou e porque sou – desde a cor dos olhos até a cor da alma. As respostas alcançavam uma velocidade luz e da mesma forma com que chegavam, iam embora, sempre numa agilidade incalculável.
Em algumas ocasiões pensei ter encontrado os motivos que me levavam a tais circunstâncias, mas depois de um tempo (e às vezes, muito) percebia que não era exatamente aquilo. Os fatos estavam nas entrelinhas, quem sabe num lugar em que eu nunca poderia alcançar, acho que eu nunca pude.
Meus órgãos parecem não mais funcionar, nenhum deles. É como se o sangue não corresse pelas minhas veias e o coração perdesse o pulso a cada respirar. Mas eu ainda estou viva e preciso continuar.
Difícil agora é tomar uma atitude ou uma decisão qualquer que leve embora toda essa agonia e esse caos que por ora se manifesta.
Afastar-me seria aceitar a culpa e permanecer será doloroso. Demasiadamente.
Agora aguento o peso dessas interrogações que insistem em curvar minhas costas, já cansadas de tantos fardos.
Ignorar. Resistir. Lutar.
Por que raios eu preciso passar por isso?
Dizem que são sábios aqueles que passam pelas experiências mais gritantes. Se assim for, não quero aprender. Não quero, eu não quero saber.
Alguém a me ouvir?
Deus, por favor, não me ensine mais nada. Não sou forte o suficiente pra sustentar o peso desses conhecimentos.
Permita-me ser leiga, inapta.
Roubam-me os risos e condenam-me hipócrita. Direcionam-me palavras inflamadas de maldade. Não calculam a dor que exalam nem a consequencia de cada uma. Não sei porque eu ainda insisto em medir cada uma delas na intenção de preservar algo, de quem quer que seja, se a mim, ninguem cuida. Eu não interesso. Como se um dia um pedido de desculpa fosse levar embora aquele martirio. Nao vai! E por isso eu não o faço. Recuso-me.
Não sou vítima nem sou culpada. Sou apenas EU.
Choro no barulho atormentador de minha mudez. Expor minhas lágrimas é ter que justificá-las. E eu me recuso. No fundo, os abraços são traiçoeiros e daqui a uns dias, as mãos que me embalarão serão as mesmas a me enforcar.
Desfaço-me da cordialidade aparente e entrego-me nos rótulos e conceitos que me reservam.
Taxem-me! Culpem-me! Massacrem-me!
Não quero desculpas nem quero consolo.
Deixem-me quieta, sem anestésicos.
Gritarei de aflição, mas dessa vez não confessarei o que não fiz na ingênua tentativa de ocasionar a paz. A ditadura já passou e o que fica é a certeza de que o mundo não é perverso, são as pessoas que o fazem.

(BALBY, Dandara) 13.11.08

segunda-feira, outubro 20, 2008

Do meu [confuso] Mundo


Difícil controlar o que há tanto me preenche e faz parte das minhas características mais gritantes.
Tento sufocar, mas não consigo – fica uma agonia, um peso aqui dentro.
Sou constituída de adjetivos que se alternam em qualidades e defeitos periodicamente. Sou cada parte que faz o todo, cada peça de um complexo quebra-cabeça.
Adequar-me. Enfrentar mudanças, pausas, reticências. Causar um congestionamento do que transita de minha mente até minha boca. Impulsionar um caos no meu corpo e ouvir buzinas e gritos que me roubam o controle e deixam farpas em meu coração.
Analiso as circunstâncias na tentativa de justificar minhas atitudes. Questiono-me se os fatos são sempre originados em detrimento de algo que se esconde atrás das cortinas. Entro numa busca incessante dos meus fardos e estorvos. Travo uma batalha entre o que sou e o que deveria ser. Dou início a um duelo entre meu mundo e o desconhecido.
Manias. Convicções. Princípios. Valores. Carrego um punhado de ingredientes que me deixam pensativa, mutante, nervosa... Deixam-me em dúvida entre a “não-perfeição” e a maldade.
Enquadrar-me num conceito, procurar uma definição. Percebo que fujo as regras, salto os dicionários e gramáticas. Não estou entre as palavras, mas cercada de sentimentos. Reparo no vazio o muito que me invade.
São crises constantes de identidade. É um choro que não se esgota – estou neurótica!
Silêncio – preciso ouvir meu coração! Sobrecarregado coração, sempre numa balança entre razão e emoção.
Até que ponto devo me permitir agir esporadicamente, como se a vida pudesse acabar a qualquer momento? Como deixar fluir o que pode me causar longas noites de insônia? Complicado ponderar atitudes quando o cálculo que se tem não é preciso.
Se ao menos eu soubesse o resultado de cada passo que dou, mas não, eu nunca sei. Posso (e devo) imaginar cada desfecho que tenho a possibilidade de ter, no fim das contas sou eu, apenas eu e nada de métodos contraceptivos.
Eu que falo em demasia. Sempre tento evitar. Eu que só vivo o hoje em função do amanhã...
Não sei fugir de mim mesma e ficar na espreita esperando minha própria volta. Os dispositivos alheios me enchem os olhos, mas não, não sei usar. Acabo-me no que a vida fez de mim ou no que me transformei lentamente a cada pancada que a mesma me reservara.
Sou mesmo minhas particularidades, meus erros convulsionantes. Sou cada tombo que levei e cada gíria que usei. Sou minhas experiências bem ou mal sucedidas, minhas palavras escritas ou proferidas. Eu sou um mundo inteiro preso noutro mundo.
Tudo que trago é meu - são minhas características, minhas dores, meus ofícios. São minhas tempestades mais longas e minha calmaria mais lenta. É o meu sufoco minha dúvida de tudo que eu poderia abstrair e aprisiono aqui.
(BALBY, Dandara) 20.10.08


sexta-feira, outubro 03, 2008

Do que se foi


E quando o corpo não reage mais aos estímulos?
São encaminhadas mensagens de obrigações e deveres o tempo todo e você não responde. Quer, mas não consegue. Algo no caminho parece te impedir. Você não sabe o que. Mas sim, existe algo.
Um cansaço que abate. Um corpo que precisa e se recusa a trabalhar. Uma mente violenta, atormentada. Alma aberta pro mundo e fechada pra visitações.
Um desvio. Um atalho. Por onde prosseguir?
Como continuar uma caminhada quando os passos já se tornam pesados e o corpo é feito de estorvo? Por vezes ouvi algo relacionado à FÉ...
Estranho quando corpo e mente parecem se desconectar. Logo eles que sempre estiveram tão intimamente ligados...
Deve fazer falta o elo harmônico, aquele andar ordenado. Ousaria dizer que os passos de uma dança sincronizada.
Recordar erros, conquistas, arrependimentos. Sentir saudade do que não existiu, do pouco que se teve chance de ter. Mencionar filmes, fatos, amor. Desejar a vida e perceber que ela está de malas feitas...
A limitação humana se impõe e você constata que por várias rezes recusou convites e condenou desejos por falta de sensibilidade, humor quiçá, senso. O medo te acompanha a cada fechar de olhos e você se questiona onde foram parar aquelas pessoas a qual causou tão mal. As outras que esqueceu de dizer “obrigada”, que deixou de dar um abraço. Procura por entre possibilidades as renúncias, obrigações e deveres. Quer transformar um minuto numa vida inteira. Quer fazer diferente e sente que não tem tempo. Lamenta-se. O corpo agora já não passa de um lugar onde a alma pede repouso.
Os olhos registram faces imersas em lágrimas de adeus.
Dessa vez, um destino traçado sem a sua opinião. Não, não há escolha. O caminho é um só.
Refletir não é perda de tempo - arrepende-se!
Quantas vezes pôde modificar enredos, personagens e cenas e quantas outras preferiu protagonizar sozinho um espetáculo. Viveu sem saber como nem porque achando que seria eterno, muito embora consciente da indissolúvel certeza da morte.Conheceu pessoas e lugares e os tratou como se qualquer dia pudesse vê-los novamente. Saiu batendo a porta, xingou, e disse absurdos. Imaginou ter tempo de redimir-se, caso mudasse de idéia.
Como lhe fizeram falta aqueles EU TE AMO não proferidos! Quis gritar pro mundo quando sua voz já não saía com a mesma facilidade.
Teve tempo de se lamentar, mas jogou fora o tempo quando este ainda lhe poderia servir.
(BALBY, Dandara)03.10.08




terça-feira, setembro 30, 2008

Minha Sentença


Não adianta, não vou voltar atrás! Não vou pedir desculpa pelas suas falhas.
Eu sei errar é humano. Mas você precisa aprender.
Toda vez é a mesma coisa: a gente discute e eu certa ou não, vou a sua caça, num refúgio qualquer.
Dessa vez vou deixar que se isole. Sinta de perto a solidão. Chegue ao lugar que você tem tanto insistido pra chegar. Não vou te pegar no meio do caminho.
Já é hora de você aprender que a vida não é do jeito que a gente quer. Que nem sempre estamos certos. Acabou essa brincadeira idiota de tentar ver sempre o outro bem quando ele mesmo assina sua sentença de sofrimento.
Orgulho estúpido!
O telefone está aqui na minha frente. Recuso-me a discar o seu número. Espere, espere bem calmamente o som da minha ligação... Não vai acontecer!
Mude seu jeito, seus instintos. Por que eu tenho que me adequar a você? Será que não mereço um esforço sequer seu?
Amor não é estar em paz o tempo todo. Não é aceitar tudo. Logo, essas discussões não interferem em absolutamente nada no que sinto por você. Eu só não vou deixar outra vez, mais uma vez as coisas fluírem como se nada tivesse acontecido e como se você estivesse com razão o tempo todo.
Posso ter uma chatice excessiva. Sei que sou dona de um ciúme incalculável, mas posso trabalhar meus defeitos um a um, paulatinamente. Eu to sempre em busca de melhora. To sempre agindo de uma forma mais coerente, medindo palavras a atitudes, o tempo todo.
Não quero mais a dor do que você causa com consciência. Quero que você melhore no que estou certa de que você tem capacidade de melhorar.
Isso é tão ruim assim?
Não quero o seu mal nem quero que você se torne outra pessoa. Sou apaixonada por você e por isso insisto tanto em que você melhore dentro daquilo que você é. Uma reforma, nada de mudança.
Esqueça os contratempos, o passado. Fuja do que há muito não te pertence mais.
Os erros cometidos em outrora com outras pessoas não têm o mesmo resultado de quando praticados comigo. Tenho outra forma, outro corpo. Sou outra mente nova alma, intenso coração.
A gente ta sempre querendo inovar. Temos mania de olhar pra trás e ao encontrarmos falhas prometer a nós mesmos que elas nunca mais acontecerão, não da mesma forma. Afirmamos e quase como um martelo batido três vezes, condenamos a nós mesmos que tudo será diferente.
Concordo em crescer, em não se deixar abater com as velhas coisas de sempre. A experiência é mãe da sabedoria. O segredo é manter o equilíbrio, é não ousar do extremismo.
Eu não to aqui pra pagar os erros alheios. Eu não estive presente naquele pedaço da sua história, não contribuí em nada nem mesmo nos fracassos. Agora sim eu estou aqui e não acho justo participar de uma cena trágica só porque há certo tempo num mesmo enredo você tomou outra atitude e se deu mal.
Não sei o quanto essa estratégia vai me custar. Prefiro não mensurar a dor e a ausência da tua voz agora a me dizer coisas que amenizassem o que se passa aqui dentro.
Despeço-me de você, nesse exato momento, sem previsão alguma de quando irei te encontrar.
Esperarei pelo barulho do seu carro ao chegar à minha garagem e a leveza dos seus passos quando se direciona perfeitamente a mim.
De coração apertado
Da tua eterna amada,
Dandy.

(BALBY, Dandara) 28.09.2008

sábado, setembro 27, 2008

Para alguém bem fútil


É mesmo surpreendente sua falta de caráter! Impressionante como ousa da calma e da serenidade de quem nunca plantou o mal.
Personalidade, coisa pra poucos, insisto em dizer. A sua deve ta perdida por aí, em algum lugar qualquer. Talvez num labirinto onde você tem medo de não sair.
Suas atitudes fracas e suas palavras vãs não te levam a lugar nenhum senão ao fracasso, fracasso de uma vida que deseja ter e não alcança. Não alcança porque os seus olhos imersos em inveja e cobiça te impedem de ver o caminho certo.
Mais cuidado ao usar meu nome nessa tua boca suja. Você tem tido sorte: ultimamente tenho estado numa paz de espírito muito grande. E outra coisa, dizem que raiva dá rugas e eu é quem não vou acelerar meu processo de envelhecimento por sua causa. Quanta honra eu te daria...
Pense bem antes de sair por ai levantando falso como forma de desmoralizar a mim e a quem comigo divide a vida. Antes de me irritar com o que você faz, eu ignoro. Não é todo mundo que merece a minha troca de palavras.
Só não acho que esse tipo de coisa seja uma espécie de atração pro seu currículo. Mas bem, não cabe a mim intervir no que convém ou não a você.
Antes de estragar a felicidade alheia, busque a sua. Viva a sua vida, não a dos outros. Analise bem seus próximos passos para que sua vida não vire uma eterna sucessão de equívocos.
E pare com essa infantilidade de ameaça, se é tão mulher quanto se mostra: FAÇA! Não fique com essa de “me aguarde”.
No tocante a mim, não se preocupe! Não perca mais seu tempo analisando e planejando cada detalhe do que vai fazer pra me atingir. Tudo que vem de você eu amasso e jogo fora, como folhas velhas e amareladas que vão pro lixo depois de um tempo.
Quanto menor você tenta me deixar, de um lugar mais alto eu te avisto.
Receba com carinho o meu desprezo.
Felicidades!

(BALBY, Dandara) 27.09.2008




sábado, setembro 13, 2008

Em Busca da Perfeição


Essa minha mania (ridícula) de querer desabafar (sempre) e de não saber suportar a dor provocada por uma palavra engasgada quiçá despercebida (intencionalmente) e\ou um sentimento sufocado ainda vai me matar.
Tenho sempre que está falando, analisando, mostrando. É sempre o mesmo cenário: um palco e dois artistas (um coadjuvante outro principal).
É um tal de querer melhorar de se doar de se fazer entender de querer compreender de aceitar (o outro).
To sempre naquela intenção de resolver.
Essa história de deixar pro tempo nunca fez minha cabeça. Sempre fui decidida e determinada em demasia pra escolher entregar pra ele (o senhor de tudo, já gostam de dizer) meus enredos, minhas cores e meus laços.
Não, não sei ficar sentada de pernas cruzadas esperando pelas horas. Daqui que elas acordem, decidam o que vestir e saiam de casa a situação já tomou novas dimensões e o que antes era remediável agora parece não ter cura.
Comodismo não faz parte do meu dicionário corporal. Dessa de vagar pelo mundo e escorregar nos próprios erros eu to fugindo.
Sinto e presto tanto atenção em tudo que me cerca e que te envolve que soa como se você de nada soubesse e eu com todo esse conhecimento te assusto, sempre te assusto. Parece que a minha visão te embarça e que quanto mais eu te aponto as direções menor eu te deixo.
E eu não sei se posso chamar isso de persuasão ou de verdade (a nossa, a qual você sozinho não consegue apalpar).
Estranho esse mundo secreto do sentir. Às vezes nem eu consigo entender.
Falar das emoções é expor a própria alma e talvez eu não esteja preparada pras críticas nem pros aplausos.
É uma gritaria convulsionante aqui dentro: fantasmas, previsões e possibilidades (grandes e pequenas).
Nunca consigo ficar só, muito embora tenha essa necessidade inúmeras vezes. São zumbidos e conselhos a me importunar o tempo inteiro. O mais engraçado é que saem das minhas entranhas. Preciso me afastar até de mim, de vez em quando.
Lápis. Papel. Palavras soltas.
Um joguinho de letras que me persegue continuamente. São invasões diárias de frases feitas com sentimentos (mesmo sem a intenção disso).
É como se um dos meus habitantes corresse até minhas mãos e dissesse: escreve, escreve. Compartilha tudo isso.
Não, eu não posso. Disse mil vezes. Nem todo mundo me entende.
Eu escrevo porque sou teimosa. Mentira! Escrevo porque isso pulsa em mim, lateja paulatinamente, o que propaga mais a dor.
Loucura penso, às vezes, tudo isso aqui.
Queria poder não sentir não entender e assim não fazer questão...
Ser só mais uma.
A alma de quem sabe é de um brilho infinito, ainda que estilhaçada, pois é sábio aquele que vivencia e não que narra às tragédias e vitórias alheias. E por vezes eu desejei ter a alma completa, inteira. Como eu quis aprender e não ensinar.
Ter conhecimento te faz adulta mesmo sendo criança. Tuas experiências de vida te tornam chata. Teu comportamento te alterna em amargo, frio e eufórico. A perfeição exigida do que um dia fora não-perfeição te transforma em quem...
Grita. Chora. Tenta. Culpa-se. Enoja-se. Fraqueja.
Faz-te mutante dos reflexos de si mesmo.
O desejo de acertar é visto como insuportável. O evitar torna-se aí um monólogo enfadonho e assim o que é feito pro bem se torna um veneno letal.

(BALBY, Dandara) 13.09.2008








Pequenos Detalhes


Há tantas coisas que eu quero que você saiba.
São tantos detalhes, meu bem.
Um corpo jogado ao poço ou um poço encarnado num corpo?
Tenho me sentido vazia ainda que com tanta coisa a me invadir (o tempo todo).
São overdoses de medo e revolta diante daquilo que posso, mas não consigo mudar.
São minhas palavras a machucar outro coração e é outro coração a me maltratar.
Uma caixa de quase. Um rio de dor.
Teus pensamentos tão pequenos e tão frágeis...
Tua boca tão linda e tão prolixa...
São fantasmas, são paredes...
São de LUA.
É um consumo excessivo de mim. Uma alma inquieta. Um peito estridente.
Mágoas, tantas mágoas a passear pelas minhas veias que não sei o que fazer com todas elas. Algumas se transformam em medo e outras viram poesia.
O passado que ficou lá atrás você ainda tenta alcançar.
Eu já te disse: isso me queima, destrói.
A individualidade que eu não quero precisa estar aqui (agora, urgente).
As marcas são ecos que eu não faço questão de ouvir.
Você, sempre você a carregar o peso do que é meu.
Largue minhas malas, o conteúdo não te cabe.
Eu sei, quer ver, quer saber, quer jogar fora...
Não, eu não me importo.
Rasgue. Amasse. Dissolva.
Só não me diga que sou eu que vivo a lembrar do que hoje é só mais uma mais outra experiência.
Fique aqui ao meu lado. Permaneça. Nunca se vá.
Abrace-me. Beije-me. Acalme-me.
Escute o som que produz meu coração na orquestra regida pelo seu. A valsa perfeita dos corpos que se a[traem]. A sincronia belíssima do que se completa. A emoção que me invade e me leva as palavras e produz desconcerto.
São detalhes, pequenos detalhes que eu não sei mais dizer.

(BALBY, Dandara) 13.09.2008

segunda-feira, setembro 08, 2008

Ao seu equívoco


Não meu bem, sinceridade não é isso.
Não se aposse mais assim de conceitos que não lhe dizem respeito! Deixe-os para quem os cabe usar. Não insista em vestir uma roupa que não lhe entra.
E eu fico me perguntando por que tem gente assim, que tenta mostrar o que não é. Que quer porque quer vender uma falsa imagem, usar outra identidade.
Cheguei à conclusão de que pessoas assim não têm amor próprio, não se gostam o suficiente para andar de cabeça erguida e então roubam os adjetivos e reticências dos outros. Tentam levar-lhes tudo...
Hipócrita! Venenosa! Ladra!
Gosto de prestar atenção no que proferem: é incrível o paradoxo existente entre uma palavra e uma atitude. Falam, falam, falam... Todo mundo acha bonito e no final das contas estão se contorcendo de cobiça, de inveja. Aquele tipo de frase copiada, sabe?
Pessoas desse naipe não sabem contemplar os outros: queriam o brilho pra si! Não apóiam uma opinião sensata: queriam te-la originado.
E eu tenho dó do que definem como AMIZADE: não passa de um interesse (do que se é, do que se tem).
Farsa por cima de farsa. Uma máscara cobrindo a outra. Um eterno carnaval que fazem de si e uma palhaçada que tentam fazer dos outros.
Não caríssima, o mundo não gira em torno do seu umbigo. Então baixa essa bola. Assume teu nome, tua origem, tua cor e esse teu calculismo. Impõe respeito com o que tu tens e não com o que tu furtas.
Antes de sair por ai desfilando mentiras, afoga-te nas tuas verdades.
Tudo que vem de ti é bem planejado: as palavras, os movimentos e até mesmo as circunstâncias.
Não se aproxime de mim com esse jeito leve e esse olhar detonador. Dos que nada me acrescentam estou correndo há anos luz. Será que vai tentar me alcançar?
Então me deixe. Regue sua vida, seus percalços e alentos. Deixe que do meu espaço cuido eu.
Despeça-se de mim como alguém que um dia prezou em conhecê-la e hoje apenas agradece por ter aprendido tanto com a rejeição e o egoísmo disfarçado de amizade.
Seja feliz com o que tem.
Um conselho?
Admire o alheio, não queira pra si.
Boa-sorte com seus projetos, caminhos e afins...
Felicidades, fofa!
(BALBY, Dandara) 08.09.08

sábado, setembro 06, 2008

À minha amiga DEPRESSAO


Eu quero que você saiba que eu to cada vez mais forte e que agora já não é mais como antes.
Você me consumia se infiltrava, me desnorteava... Levava-me o chão.
Durante todo esse tempo que você insistiu em me acompanhar, trouxe consigo o medo. A sua presença enfadonha me fez acreditar que eu estava à beira da loucura. Recordo-me de cada colapso nervoso e da fraqueza que me invadia e me arrastava e fazia de mim o que bem quisesse... E muitas vezes me deixou numa cama: sem vida, sem força, sem luz.
Não tem mais platéia pro seu espetáculo. Recuso-me a assistir o show que você tem bem planejado pra mim.
Ontem eu poderia ter te deixado me abalar. Foi difícil. Por um momento pensei em me render. Quis tomar banho, trocar de roupa e me deitar. Poderia ligar pra alguém e conversar, conversar e conversar... O que ninguém entende e me questiona como, detalhes e por que.
Resolvi manter a calma. Não fiz alarde. Não contei a ninguém. Afirmar o que sinto a tornaria mais real. E tudo que você quer é isso: se concretizar na minha vida. Pois te afirmo que agora a vítima aqui é você. E tenha cuidado, não costumo perdoar quem me fere.
Assisti aula normalmente. Gosto quando você me deixa só. Cheguei a imaginar que você rondava os corredores da faculdade, procurando, quem sabe, outro alguém.
Aprendi muito com sua instabilidade, seus valores e suas faces mutantes. Sei dos teus casos, das tuas conseqüências e dos teus planos.
Teus horários ingratos gostam de me perseguir. Mas não se preocupe, conheço teus gostos e teu jeito de dormir. A mim não incomoda mais...
Não me venha mais com esse caminhado leve, de longe eu posso escutar teus passos. Não tente mais me envolver e me fazer assim tão sua, do seu jogo conheço as regras.
Não me espere não me chame nem me queira...
Não quero teus conselhos nem tua voz maldita a me importunar. Não quero dicas, não, eu não quero!
Você tem inveja de mim. Quer meu corpo, meus afetos, meu sorriso e até minhas fotografias.
Amizades desse tipo eu não quero.
Não pise mais na minha casa nem guie meus pés pra onde eles já não suportam mais ir...
Lamento dizer que não foi bom enquanto durou.
Um pesadelo que eu vivi acordada, é assim que defino a sua insistente companhia.
E quer saber? Pegue suas malas, suas bagagens e caia fora da minha vida porque nela não tem mais espaço pra você, não mais... Nunca mais.
Aqui está o seu atestado de fracasso.

(BALBY, Dandara) 06.09.08

terça-feira, setembro 02, 2008

Satisfação



Como se fosse uma obrigação.
Sabe que não é.
Quer porque quer arrancar o que ainda não tem forma.
Tira porque incomoda.
Apaga. Rasga. Irrita-se.
Quer arrancar-lhes as entranhas como se pudesse traduzi-las só em vê-las...
Não pode!
Sente, sente e sente...
Quer dividir, compartilhar. Quer se livrar.
Recusa-se a aceitar, a esperar, obedecer...
Prefere a certeza do abismo à dúvida do céu.
Roga adjetivos, predicados e verbos...
Oferecem-lhe pausa seguida de ponto (final).
Observa. Ignora. Critica.
Quer escrever...
O que lhe ocorre. O que lhe fere. O que lhe mata. O que não convém.
Quer escrever o que sente e o que sente ainda não se definiu.

(BALBY, Dandara) 02.09.08

domingo, agosto 31, 2008

Ela


Como quisera escrever sentimentalidades!
Pensou em coisas doces e bem planas. Observara magia, beleza e esplendor.
Desejara contar-lhe tudo: os sonhos, os presságios, os risos, a saudade, o segredo e toda sua vastidão.
Sonhara lhe dar o mundo, mas contentou-se em doar a própria alma.
Quis parafrasear grandes escritores. Lembrou de versos e citações mil. Encontrou trechos de músicas e frases que julgara ser de encaixe perfeito. Fechou os olhos e ficou com o que tinha: o amor valsando por entre palavras que ela mesma desconhecia.
Quis falar dos anjos e das flores que contemplara nos campos. Quisera metaforizar as borboletas e os jardins ensolarados. Sorriu pro vento e as mudanças de que é capaz. Agradeceu por te-lo trazido até aqui.
Sentiu a natureza e toda sua diversidade. Estava agora inundada numa euforia que suplicara não ter fim.
Como implorara a eternidade!
Desfez-se do medo e de todas as limitações que o acompanham. Deu margem a própria existência e todo o universo que carrega consigo.
Recordou o passado e as cicatrizes latejaram. Ignorou. Prometeu não mais se submeter.
Olhou pro lado e encontrou planos, um em cada esquina. Escorreu uma lágrima. Cerrou os punhos e descansou: não ousara mais desistir.
Tingiu o amor em preto e branco. Viu-se revestida de pieguice. Deu de ombros.
Quisera terminar o que começou. Estudou: tudo tem seu inicio, meio e fim.
Fizera questão de colocar em prática...
Não conseguiu.

(BALBY, Dandara) 31.08.08


quinta-feira, agosto 28, 2008

Para um bom entendedor, um texto basta


Eu lastimo essa coisa de inveja, de não suportar o outro ser tanto quanto ou mais que.
De sentimentos amargos eu quero distancia! Ô gentinha baixo nível!
E eu ainda me pergunto por que o mundo é assim...
Ora, com tanta gente pequena não poderia ser de outra forma.
Ao tentar uma mistura homogênea percebi o engano: erro ao receber o arquivo! Mais sábio é observar de longe que tentar ajudar quem não faz questão de raciocínio.
Quanto mais convivo mais me assusto. E depois querem pregar DEMOCRACIA...
Como defender uma bandeira que não se aplica a sua própria vida, ao mecanismo da sua mente?
Creio que para ser democrático você precise concordar com o sistema de igualitarismo. Inoportuno, eu diria sentimentos tão pobres para quem faz questão de mostrar tanta sapiência.
Acho mesmo impressionante essa competição, essa batalha travada sem adversário senão à própria arrogância e estupidez.
É um tal de ridicularizar o outro e respirar aliviado quando aceito. É um riso irônico e uma falta de senso.
Sabem mais. Querem mais. O que mais?
Viva a ARISTOCRACIA!
Deve ser bastante dolorido aceitar que não se conhece a fundo o mundo em que se vive. Isso acontece porque o tempo que lhes tem de aprender é gasto olhando pra si mesmo, contemplando o próprio umbigo.
A arte de incomodar é pra poucos: a vida esta aí pra todo mundo, se incomoda quem faz dela mau uso ou cobiça o alheio.
Satisfação, fofoca e afins... Mais vale o silêncio do que brigar por tão pouco.
Agora as máscaras já não se amoldam a cara. Impossível fugir do que criou raíz.
Já sei quem são e o que posso esperar.
Se parassem com esse joguinho infantil poderiam crescer humanamente e espalhar valores e princípios reais e não fantasmagóricos.
É ótimo ser bom no que se faz, mas é repugnante querer ser o melhor.
Como pontua Aristófanes "A Juventude envelhece, a Imaturidade é superada, a Ignorância pode ser educada e a Embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."
(BALBY, Dandara) 28.08.08








quarta-feira, agosto 27, 2008

Catástrofe


Limite. De fato, cada um tem o seu.
Declaro repouso diante de um caos absoluto.
Dores, dores e mais dores: do mundo, de mim e dos outros. Fragmentos de um todo agregados em meu interior.
Um cansaço que me abate. Uma paciência que eu já não tenho e um pensamento que não controlo, não posso mais controlar.
Desconcerto. Bagunça. Rebelião. Uma catástrofe aqui dentro!
Nem sei por que resolvi escrever. Explicar o que e pra quem se eu pouco me importo com os alheios?
Devo mesmo está esgotada, transbordando de mim mesma e fazendo da escrita um jeito de esvaziar o corpo, a mente, o coração...
Sinto uma necessidade enorme de chorar, me debulhar em lágrimas de destroço, culpa e pedaços que ainda me restam.
Quero gritar o que se passa aqui dentro e que já não cabe mais.
Não suporto opiniões, clichês e afins! Poupem-me dos comentários, obrigações e conselhos.
O mundo parece está de cabeça para baixo enquanto o meu corpo se desfaz do lado avesso.
Cansei de lamúrias e de inúmeras tentativas de tentar ajudar.
Foda-se o universo e todas as criaturas que nele habitam!
Eu quero mais é a individualidade: ser feliz sozinha!
Dos sonhos me distancio cada vez que tento agarrá-los... Me parecem miragens.
Meus ideais e planos parecem correr do que tracei de uma forma bela e esperançosa. E tudo, tudo tem me invadindo com se fosse um mar revolto a destruir tudo por onde passa.
Meu mundo é tão grande e vasto quanto esse que eu moro sem pedir licença.
Sou abrigo de sentimentos e emoções mil. Aquelas que afloram a pele e todos os sentidos. Carrego pessoas e mágoas. A culpa e o devaneio não me deixam em paz. A inquietação faz barulho e não me deixa dormir. Eu disse há pouco: uma catástrofe aqui dentro.
To mesmo revoltada e de mãos no rosto. Se eu deixar esse nó na garganta se transformará em soluços que ecoarão por entre as lacunas do medo, do desespero...
Preciso de um quarto, de uma cama e de uma música. Quero pouca luz e uma tranqüilidade infinita...
Liberdade. Calma. Sorriso. Aconchego...
Venham se apossem de mim!

(BALBY, Dandara) 27.08.08

terça-feira, agosto 19, 2008

Inércia


Estive inerte todos esses dias.
Acompanhei de perto a rebelião que por ora se manifestava em minha mente.
Fugi de mim mesma como quem corre de um cão.
Barulho. Grito. Choro. Um inferno aqui dentro!
Travei uma batalha entre mim e minhas múltiplas identidades. Aquelas que assumo sempre que tento não ser assim tão previsível.
Detestei estar de mãos atadas, punhos algemados.
O que deixara fazer dos meus instintos?
Tive medo do que penso. Sufoquei minha imaginação na tentativa de não torná-la real.
Analisei cada centímetro do que construíra até aqui. Percebi um erro atrás do outro.
Repouso, repouso. Repouso absoluto...
Uma foto. Uma palavra. Um gesto. Tudo se torna um processo de acontecimentos se você permitir.
Odiei o mundo e suas diversas tendências.
Repudiei pessoas sem o mínimo de integridade e caráter.
Contive-me no cuidado de ainda mostrar o que alguns olhos não alcançam...
Esperei por telefonemas. Mensagens. E-mails. Recado algum recebi.
Testemunhei a batalha entre aquilo que se é e o que deixara de ser.
Com olhos marejados notei a ausência do que definem como felicidade.
Fui vítima de tentativas constante de corrupção e loucura, mas também fui autora de vitórias e conquistas mil.
Hoje ainda permaneço em mutação contínua.
Já sei diferenciar o real do imaginário. O concreto do abstrato. O verdadeiro do falso. O leigo do imperfeito. O que tenta e o que simplesmente deixa.
Complicado entender as pessoas e não ser compreendida.
Por vezes desejei ser fraca como os demais. Talvez isso me tornasse menos digna, de sofrimentos, eu diria...
Quis tanto não imaginar, não desenhar, não construir, não aprender...
Extensão de mim que teima em continuar.
Sofri calada. Engoli seco e só assim pude abraçar as respostas daquelas interrogações que tanto me atormentavam.
Entendi que existem pessoas cruéis e que são indiferentes as suas tentativas de torna-se melhor ou de fazer melhor aquilo que se tem tão pequeno.
Triste, sim eu fiquei por saber agora verdadeiramente que o mundo não se constitui só de sonhos.
A realidade é mais dura do que parece e se você deixar ela te devora.
Quis desistir de mim.
Por um momento achei que o melhor seria igualar-me.
Não! Mil vezes não.
Abrir mão do que sou para satisfazer alguém ou no intuito de não mais sofrer não é justo, não é humano, não é vital.
Precisei de coragem e esperança pra continuar.
Não é fácil controlar o que te invade e te arrasta sem que você queira.
É pavoroso andar no escuro, mas...
Farei do medo minha mais perfeita companhia e meus dedos me guiarão para um mundo que eu espero dividir com vocês.


(BALBY, Dandara) 19.08.08




De TUDO um POUCO


Posso rir do mundo, mas não de suas dores.
Sei que posso enxergar sem poder alcançar.
Posso ainda entender e nada modificar.
Carrego um punhado de areia nas mãos e lágrimas nos olhos.
Trago flores no coração e cuidado nos lábios.
Tenho em mente credulidade, compaixão, auxílio.
Lavo a alma com o perfume leve das manhãs ensolaradas.
Seco meu corpo de faces mutantes no vento que insiste em mudar tudo de lugar.
Lembro dos amigos, dos amores e dos momentos que se foram.
Descanso numa tela perfeita de outono.
Quero humildade, respeito e justiça.
Desejo pintar o universo com as cores de um sorriso.
Contentar-me com tudo aquilo que não me é palpável.
Esconder-me do que não fiz, do que não sou, do que não quero...
Pensar, pensar e pensar...
O que vale é a imaginação transformada em fato.
Matar-me-ei com o pior dos sofrimentos: a agonia.
Revolta. Desconforto. Tristeza. Fúria.
Guerra travada entre mim e os meus.
Do mundo, os sonhos.
Dos sonhos, a esperança.
Da esperança, o coração.
Do coração, os amores.
Dos amores, o aprendizado.
Do aprendizado, os amigos.
Dos amigos, lembrança.
Das lembranças, saudade.
Da saudade...
O pouco que ainda me mantém de pé.

(BALBY, Dandara) 19.08.08


sábado, agosto 02, 2008

A quem interessar possa


Tenho me acompanhado diariamente: observo, analiso, averiguo, constato e me assusto. Nada mais atormentador do que se conhecer assim, tão detalhadamente.
Sou o que penso o que escrevo e o que calo. Muito do que profiro não passa de um colete protetor.
Tenho uma sede enorme por tudo que é expresso a punho. Convém-me a realidade traduzida em letras, à indignação e a revolta diante de tudo que não deveria ser exposto num papel quiçá numa canção bem eloqüente.
Interesso-me por verdades sejam elas fantasiadas ou não. Aprecio o silêncio e toda a escassez do que é banal e insignificante. Não sufoco o que por vezes chega a se debulhar em meu peito como se fosse um vulcão culminando em larvas.
A mim não importa as feridas provocadas por outrem. Um impacto é sempre bom ainda que traga na sua bagagem apenas fraqueza disfarçada de rebeldia.
Escrever serve pra esvaziar minha mente. Penso em demasia. Talvez faça isso por mim e pelos outros...
Uma das coisas que me remete medo é o escuro. Posso enxergá-lo como fazendo parte de um mundo fúnebre. Isso não me faz bem, muito embora tenha um lado gótico, por vezes “emo”, como virou moda dizer.
Não tenho admiração por estrelas, lua ou sol. Se isso me faz diferente de alguém? Às vezes é bom ser água em meio ao fogo.
Amo muito e incontrolavelmente. Acredito na entrega, na busca e no sentido da vida.
Sou a favor dos sentimentos e das emoções. Extravaso sem receio. Errado é passar na vida quando se pode vivê-la...
Poucas coisas me fascinam nesse mundo insano, dentre elas destaco a leitura: nada mais prazeroso do que viajar por um universo de palavras. Rodo o mundo inteiro num embalar de uma rede ou na quietude de uma cama.
Amigos: a medida exata pra seguir em frente. Nem tão pouco que eu possa contar nem uma multidão que me torne efusiva.
Ódio. Não aprendi a senti-lo. Gosto da sua definição e por vezes insisto pra que seja fincado em mim. Há pessoas que merecem um sentimento bem medíocre...
Estou do lado das declarações, do que gostam de definir como “meloso”. Rótulos: não tenho medo de vocês! As pessoas que taxam as outras não têm tempo de crescer, a vida alheia lhes consomem por inteiro...
Música bem alta e estridente. O som é meu e eu escuto o que quiser. Tape os ouvidos quem não estiver afim. Egoísta? Não, deixo isso pra você.
Teimosa. Rebelde. Danada. Essas gentes assim pequenas não conhecem “determinação”...
Fernanda, Caio, Mario, Florbela... Nomes simples pra alguns, verdadeiras fontes pra mim.
Redigir tudo enquanto possa me conceituar. Bem queria eu que fosse assim. Perdão, pois não posso me limitar ao que se consegue definir.
Sou bem mais do que está escrito aqui. Mais ainda do que você pode imaginar. Sou mais do que letras, objetos e canções podem expressar...
A quem interessar possa, partes de mim!

(BALBY, Dandara) 02.08.08










Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.


sexta-feira, julho 25, 2008

A estação


Não é tão fácil assim. Tenho sentimentos. Nada que mora aqui é inventado. Se vocês criam emoções e são felizes assim, erro meu acreditar que tudo é tão puro, tão verdadeiro.
Sou capaz de amar, sentir saudades. Gosto de abraço, carinho, demonstração clara de afeto. Não me peçam o que eu não posso cumprir. Não digam outra vez que tire as fotos do mural. Eu sei não me faz bem. Insisto que continuem ali como prova de que eu vivi tudo aquilo, aproveitei cada momento, exibi todos os sorrisos e registrei todos os instantes. Eu acreditei no que existia entre nós...
Ficam as fotografias e tudo enquanto eu posso recordar de um jeito encantador. A raiva me consome de vez em quando e eu tenho vontade de gritar e libertar essa tortura que me enfraquece sempre que consegue me atingir. Sorte a minha gostar de ler. Tenho aprendido muito com pessoas que não se fazem mais presentes aqui. Elas têm me ajudado nessa fase de superação...
Como conseguem viver de MENTIRAS? Não vão a lugar nenhum assim. Permitam-se crescer. Entendam que pro mundo vocês são apenas um grão de areia. Sim, a mim podem ferir e como fazem questão de me machucar... A troco de que? Gosto de me perguntar. Isso traz algum tipo de recompensa a vocês? Comigo funciona diferente. Perdi algo que achei ser de um valor indescritível. Agora eu poderia odiar as recordações e a entrega tão fácil. Acontece que eu lembro que tudo vale a pena desde as coisas mais medíocres até as mais coerentes. Tudo na vida tem valor se você souber usar...
O que me dói não é a saudade, mas a rapidez com que me deixei levar por algo tão encantador. Uma carcaça. Uma capa. Uma máscara que há muito já caiu...
Lamento não a minha perda, mas o fracasso; não o que passou, mas o que fica; não o que sou, mas o que deixo acontecer; não o que houve, mas a proporção que tomou...
Lastimo cada minuto que vocês desperdiçam sem tentar entender o que é a vida e por vive-la assim com tanta banalidade com o pensamento minúsculo de que vocês são sempre melhores e que podem sorrir de quem quiser.
A inteligência se constitui nos pensamentos, se traduz nas palavras e se concretiza nos atos. Afirmo que a ignorância toma 99% de vocês, o outro % é pura falsidade.
Encontrem-se! Libertem-se! Ainda é tempo de aprender...
Não joguem fora os dias como se eles passassem apenas por uma questão cronológica. Aprendam com o tic tac do relógio, com o tilintar das horas, com o brilho que tentam roubar e com as chamas que tentam acender.
Corram! Soltem as mãos da infantilidade. Abandonem a hipocrisia. Ainda da tempo de pegar o trem...
A viagem é demorada. Pessoas embarcam e desembarcam o tempo todo. Fazemos amizades, grandes amizades. Deixamos laços, abraços, confidências e gostosas risadas. Há reencontros. Perdas. Tem gente que não desce em estação alguma, são os chamados AMIGOS aqueles que se fazem presente a qualquer hora e em qualquer situação. Existem aqueles que vão pra curtir, os definimos como COLEGAS, estão sempre lá nas maiores aventuras. E têm aqueles que sobem e descem em vários terminais, não avisam quando voltarão apenas nos dão certeza disso. Esses deixam saudade e quando os nossos olhos transbordam imaginado sua volta, eles sempre reaparecem de mãos dadas a alguém, são os nossos IRMAOS que estão sempre dispostos a interromper a viagem para socorrer alguém..
Segurem firme, pois eu não pretendo soltar. Não tenham medo, tudo vai dar certo. Atenção as paisagens e cuidado ao se movimentar de um vagão ao outro. Saiam dos seus lugares, mas não tomem o lugar de ninguém.
Ainda é tempo de aprender...
Boa-viagem!

(BALBY, Dandara) 25.07.08


domingo, julho 20, 2008

Apenas um relato e nada mais


É uma tortura contínua. Um desespero diário. Medo de tudo. Corpo fraco. Mente aterrorizada. Temor. Receio. Não quero mais sair de casa.
Não, não é um pedido de socorro. Veja como um relato, somente assim. Entenda o que sinto o que penso e o que me assusta. Não precisa aceitar, eu mesma não aprendi a fazer isso.
Frio, muito frio. Sensação de quase morte. Pernas sem vitalidade alguma. Na cabeça uma tontura que não passa e um pensamento que não me deixa em paz. Só quero deitar e descansar. Não posso fazer isso. Tenho medo de fechar os olhos e não voltar a abri-los. Converse comigo, juro como não incomoda. Verdade, eu não respondo. Mas precisa? Só quero saber que to acompanhada. Toque-me! Abrace-me! Diga que nada de mal irá me ocorrer. Eu fico apavorada e por vezes acho que é a última vez.
Preciso entender que nem tudo que se passa aqui é real. Ilusão, isso consta no dicionário. Alguém pode ler pra mim? Céus! Não acredito em fantasias. Como posso fugir do que sei tão detalhadamente? Impossível. Não, não pode ser. Preciso me enganar. Essa mentira se faz necessária a cada dia, cada hora, cada minuto da minha existência.
O relógio não para. Posso deixá-lo sem pilhas? Assim eu acredito em ETERNIDADE.
Não quero beber. Não quero dançar. Não quero sair. Não me ligue, não posso falar. Apareça! Faça-me uma visita! Meu quarto é tão triste, me sinto tão só.
Culpa. Um estorvo em meu caminho. Um peso em minhas costas. Deus ou destino? Acho que os planos não são tão bem traçados quanto às linhas que vejo todos os dias em minhas mãos.
Sinto dores. Náuseas. Acho que to enlouquecendo...
E se ninguém acreditar em mim? Não tem importância. Eu sou dona dos meus sentimentos e a minha verdade se faz útil apenas a minha vida, não aos demais.
Eu preciso de ajuda, mas lembre-se, isso é apenas um relato.

(Balby, Dandara) 20.07.08

Abrigo da minha alma


Como agradecer por seus braços envolvendo meu corpo e assim impedindo que ele caísse desfalecido no chão? O que dizer das suas tentativas de me acordar e do desespero que levou embora sua cor? Eu sei alguém me disse que seus olhos encheram de lágrimas e eu tenho a impressão de que você me beijou a boca e perguntou: Amor?
Se eu não voltasse a abrir os olhos teria deixado a terra em suas mãos. Morreria em paz, na calmaria do seu colo, no aconchego do seu calor dizendo que eu não poderia ir e deixá-lo aqui.
Lembro da expressão dos seus olhos quando por fim abri os meus. Eles fitavam cada detalhe do meu rosto e eu podia traduzi-los em angústia e ao mesmo tempo em calma. Contraditório, é verdade. Mas eu pude sentir isso e nós dois sabemos o motivo.
Ainda posso sentir seu toque suave enxugando cada lágrima que escorria em minha face. Se eu fechar os olhos consigo ter o toque das suas mãos outra vez penteando os meus cabelos para trás e me dizendo que estava tudo bem, que tudo ficaria bem.
É eu pude ter forças novamente quando você disse: Te amo, não vou te deixar morrer! Suas palavras correram como sangue em minhas veias e a única vontade que eu tive foi de te abraçar bem forte e te agradecer por está ao meu lado, mas o meu corpo se recusou a isso e a única coisa que eu pude fazer foi piscar centenas de vezes enquanto você me percorria com a visão.
Minha fonte de risadas, abraços, beijos, sonhos, segurança e tranqüilidade. Espero nunca mais protagonizar essa cena, mas digo-te que se um dia ainda vier a vivê-la quero contracenar com você. A vida é um grande espetáculo e quando as cortinas se fecharem avisando que minha hora chegou ao fim, quero está em seus braços outra vez.
Amo-te a cada suspirar!

(BALBY, Dandara) 20.07.08




domingo, julho 13, 2008

Aos meus Afetos















Pode crer, senti saudade. Lembrei dos risos, dos abraços e das bobagens. Tudo me veio à cabeça: as festas, as conversas, as tardes, os passeios e tudo que pudemos efetuar uma troca sincera. Seria mesmo recíproco? Começo a achar que o sentimento sempre foi unilateral...
Pensei em mandar um e-mail. A vontade foi grande. As idéias iam e vinham com a maior facilidade. Senti-me sozinha. Quis me desculpar até pelo que não fiz. Coração apertado. Nó na garganta. Nostalgia profunda. Não sei dizer “adeus”, não aprendi essa lição.
Tentei um telefonema. Chamou até cair. Julguei-me tola, uma marionete de um circo qualquer.
Será que só eu penso, lembro e recordo? Será que tudo só atinge a mim? Eu me importo sozinha, é isso? To tentando reatar o que nem eu mesma sei como e porque foi embora. Aconteceu tão de repente. Foi como um mar revolto levando embora tudo que eu tinha construído tudo que eu achava que era meu e que agora fazia parte mim. Foi tudo embora. As partes devem está estilhaçadas por aí como um vidro que se quebra e não se pode mais unir. Os pedaços estão espalhados como as peças de um quebra-cabeça. Vale a pena tentar formar a mesma paisagem?
Não sei como vai ser daqui pra frente. Fecho os olhos e não me imagino bem. Não sou assim nem quero ser. Tudo virou nada e o nada toma conta de tudo...
Até quando?
Espero por resposta ou sinal qualquer.
Beijos de muita saudade
(BALBY, Dandara) 13.07.08

sexta-feira, julho 11, 2008

É Você


Exatamente, vou sentir sua falta. Pra que mentir? Não vejo razão pra isso quando sou capaz de um sentimento tão nobre, por vezes tão dolorido, mas que me faz humana.
Acostumar-se com coisas boas é mais do que fácil, difícil mesmo é suportar a ausência delas por alguns dias, dias esses que parecerão não ter fim. Dias em que esperarei por você incansavelmente e te desejarei ao meu lado num espaço de tempo que eu não gostaria de ver passar, que eu não queria saber contar... Que eu desejo apenas que passe logo e traga você de volta pros meus braços, onde é o seu lugar e onde eu construo o meu ninho.
Sei que todo grande amor tem seus caminhos obscuros. A tristeza se faz necessária, pois é a partir dela que aprendemos (também) a valorizar aqueles que estão ao nosso lado. É no momento de solidão que se faz presente a saudade. Simplesmente quando estamos só é que conseguimos a calma necessária pra entender o mundo dos sentimentos, das lembranças e dos sonhos.
Não me faz bem a idéia de te ter distante nem que seja por obrigação. Não sei mais imaginar meus dias sem você. Os planos que tanto temos, não quero sonhar sozinha. Preciso de você comigo para que os traga perto da nossa realidade. Sem você tudo fica cinza e tão sem graça. Eu sei, não te entreguei minha vida nem minha felicidade, mas você é indispensável para que eu continue essa jornada, já que ela se torna mais bela e mais concreta a cada dia que passo do seu lado, a cada lágrima de saudade e a cada suspiro de alegria.
Eu te amo com tanta força que já não sei mais como explicar. Te amo de um jeito que as palavras não são mais suficientes e que meu coração se torna pequeno pra suportar, o que se torna paradoxal quando afirmo que ainda assim sou capaz de te amar cada vez mais, sempre mais.
Obrigada por existir e mais especificamente, por fazer parte da minha vida!
Te quero num momento chamado SEMPRE!

(BALBY, Dandara) 10.07.08

quinta-feira, julho 10, 2008

Aos Conformados



Gosto mesmo de sorrir. Falar bobagens. Perder o fôlego. E daí se eu pareço uma criança? Taxe-me como quiser, não posso te impedir disso assim como você não pode ocultar minhas gargalhadas.
Sou a favor da felicidade. Gosto do sabor da alegria e das conseqüências que ela me traz. Luto por respeito, justiça e igualdade, símbolos esses que resolvi tatuar na minha pele, já que não sei quando posso ver esse mundo insano repleto do que prego e acho correto. Ninguém manda no meu corpo além de mim. Seu preconceito não me atinge e eu carrego minha bandeira aonde quer que vá.
Questiono-me como e porque tanta gente esquece que a vida é só uma passagem. Tolice, arrogância ou ingenuidade? De fato não sei, mas não canso de acrescentar estupidez a qualquer um desses conceitos.
Já estive muito preocupada com as línguas alheias, hoje já não me importo com as palavras que saem dessas bocas sujas e medíocres. De pessoas que não pensam eu tenho dó e pra esse povo que se recusa a aprender: MEUS PESAMES! Isso mesmo, meu mais profundo SINTO MUITO pela sua ignorância.
Abomino a inveja, o orgulho, a insensatez, a ausência de conhecimento e o NÃO a liberdade de expressão. To do lado do movimento, das pessoas que lutam por seus ideais e não os deixam ser corrompidos por qualquer um. To com aqueles que fazem acontecer, que não têm vergonha de expressar o que sentem e que são capazes de transmitir isso seja em palavras ou atitudes. Faço parte da massa que canta por um mundo melhor, que dança pro que é desprezível e que encena no palco dessa vida maluca porque o que vale mesmo é ser a estrela de hoje e fazer feliz a platéia diante de nós. Todo espetáculo tem seu começo, meio e fim e eu acho que toda obra merece um belo desfecho.
Aos que perdem seu tempo escrevendo história pros outros, o meu sorriso mais singelo. Aos que se conformam em ser figurantes, minha admiração por tanta falta de capacidade e aos que aproveitam a luz: Câmera e Ação!
Como diz um velho e batido ditado: Não faça de sua vida um rascunho, pode não dar tempo de passar a limpo.
Sucesso !

(BALBY, Dandara) 10.07.08

terça-feira, julho 08, 2008

Aos Terráqueos

Não, não pode ser! Mil vezes, Não! Não posso fazer parte desse mundo, eu sei, não sou daqui. Não sei quando nem como me perdi, mas cheguei em meio ao caos. Sou de um lugar distante e me sinto mal nesse ambiente. Quero minha passagem de volta! Alguém pode me ajudar?
Não posso ser fruto de um mundo onde as palavras são armas e as armas são brinquedos. Sou diferente. Tudo é tão estranho! As pessoas não possuem coração. Algumas se dizem fiéis e outras parecem tão confiáveis. Lugar estranho esse onde todos mentem friamente e numa calma que por vezes julgo abominável. Lugar cinza esse onde tudo é tão banal e a hipocrisia é uma qualidade, não um defeito. Lugar que eu repudio e ignoro rasgo, amasso e jogo fora. Ambiente sujo, nu e cruel. Depósito de pessoas medíocres e desprezíveis. Fábrica de seres incompetentes e inúteis. Lugar de gente que não pensa e age como se soubesse de tudo um pouco.
Odeio está aqui! Essa gente me cansa, me estressa, me atormenta. Quero minha identidade e meu passaporte, por favor, preciso ir embora!
A vocês, raça de futilidade, eu diria que procurem livros, dicionários e mais uma infinidade de coisas que possam de alguma maneira ajudar na compreensão de cada um. Pensem!Articulem! Calculem! Ajam! Parem com essa historinha infantil de copiar os outros. Isso se chama falta de capacidade. Deixem de lado esse detalhe de falar mal da vida alheia, cuidem de si! Já vi que quem perde tempo com isso é mesmo um poço de inveja, aqueles que têm sonhos não têm tempo a perder falando de coisas tão pequenas e desagradáveis. Sejam amigos, amigos de verdade. Não falo de um elo embasado em algum tipo qualquer de interesse. Seja amigo, esteja lá pra qualquer coisa e não somente quando a situação for conveniente pra você. Ame! Ame muito e indiscutivelmente. Não se lamente pelo que passou nem tema o amanhã. Permita-se viver! Faça bom uso do que lhe é concedido ou do que você conquistou. O tempo não pára e a gente não pode parar...
Eu to indo embora e pretendo nunca mais voltar aqui, mas ficaria feliz de receber notícias de vocês. É sempre bom ajudar os outros.
Adeus!

(BALBY, Dandara) 08.07.08

quarta-feira, junho 25, 2008

Para alguém que já esteve ao meu lado


Não foram poucas as vezes que te avisei. Sei que não posso contá-las nos dedos. Sempre soube que isso iria acontecer. Te confesso que tenho realmente o dom de intuir algumas coisas. Juro como podia sentir isso se aproximando cada vez mais rápido. Você nunca me deu atenção. Fez questão de manter todas as portas e janelas abertas e não só pra que eu saísse, hoje eu sei, mas como forma de você escapar também.
Não sou um baú de conhecimentos nem tampouco vivida o suficiente para manifestar as opiniões e os caminhos mais certos, mas te asseguro que posso sentir tudo e sentimentos não se explicam. Eu tento da minha maneira ajudar, no entanto, jamais poderei socorrer alguém sozinha sem que esse mesmo necessitado queira ser ajudado.
Ainda tem muita coisa que você pode modificar, eu diria que um oceano de planos. Não deixe que as ondas levem mais uma vez tudo que achas ser tão certo, tão bem feito, tão dono, tão seguro. Não se afogue nos seus próprios erros. Não mergulhe mais uma vez num mar revolto de equívocos. Você ainda é tão jovem, tem tanto por fazer...
Eu sei agora você pode me odiar. Mas isso já não importa. Eu soube te perdoar. Sei entender os erros alheios, assim como tento evitar que eles aconteçam, mas percebi que essa tarefa é utópica, as pessoas precisam mesmo ir à luta, quebrar a cara e aprender e se não for suficiente, que seja travada uma nova batalha e que isso só tenha fim com um grande aprendizado. Cansei de passar o que sei tentando proteger alguém ou mesmo na intenção de prevenir aquilo que nem o tempo pode remediar.
Eu estou bem, é verdade. Pensei que não fosse conseguir sair dessa. Naquele dia o meu mundo desmoronou e a dor que me atingiu foi tão forte que eu imaginei não ter força de suportar. Mais uma vez não. Questionei-me as razões de tudo. Tentei fazer uma balança e assim ponderar meus erros. Eu quis acreditar que a culpa era a minha, mas não pude mentir pra mim mesma. Precisei de um tempo para me reerguer e então conseguir olhar pra tua cara e dizer que realmente eu valho bem mais do que você tinha a me oferecer. Não me pergunte o quanto, no mínimo você faz idéia. A gente só joga fora aquilo que não presta mais ou que já não tem tanto valor assim...
Seja feliz! Espero te ver bem. Não te desejo coisas ruins, apenas aprenda com as suas próprias atitudes. Não deixe que se concretize o futuro que enxerguei pra você.
Eu to tranqüila e consciente de que as coisas funcionam paulatinamente e por vezes com surpresas agradáveis. Os meus sonhos estão se realizando e numa rapidez que não posso nem quero calcular. Hoje apenas me permito VIVER sem ter medo, sem esperar tanto pelo amanhã. Faça o mesmo, quem sabe você não se encontre.
Boa-sorte!

(BALBY, Dandara) 25.06.08

segunda-feira, junho 23, 2008

Go to far


Que estranho! Eu pensei que você já estivesse bem longe de mim. Porque ainda se faz tão presente? Não te quero! Cai fora! Será que não consegue me esquecer? Quanta ousadia a sua em insistir comigo! Não sabe levar um fora? Aprenda! Deixe-me em paz, será melhor assim.

Não incomode mais ninguém! Você é insuportável, demente e um grude. Tenho certeza de que ninguém quer a sua companhia.

Isole-se! Procure a calma dentro da sua própria alma e não me cause mais desespero, frio e insônia.

Eu te odeio! Odeio tudo o que você me faz temer, silenciar e chorar.

Pensa que é grande coisa, né? Eu te afirmo que não! È mesmo verdade que caí por terra diversas vezes por sua causa, mas continuo aqui, ainda me mantenho em pé e te digo que não vou desistir.

Chegou a sua vez de sofrer. É chegada à hora de ir embora. Já te dei espaço e muito tempo ao meu lado. Cansei! Será que não foi suficiente tudo que me causastes? Suas exigências não me comovem mais. O meu quarto não precisa mais da sua presença. A minha cama não quer o seu tormento nem eu quero sua companhia.

Vá e não volte nunca mais! Isso não é um pedido, é uma ordem!

Vá embora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

(BALBY, Dandara) 23.06.08

domingo, junho 22, 2008

Meu Caminho


Já não sei onde estou nem ao menos sei dizer se piso em terra firme. Névoa, muito névoa atrapalhando a minha visão. Está tudo tão esquisito. Não consigo reconhecer as pessoas. Os lugares são nostálgicos e por vezes irreconhecíveis. Ando com medo, com desespero e com um cristal nas mãos. A neblina me envolve e me deixa tão perdida quanto um cego posto em um labirinto. Preciso enxergar, esse objeto que seguro não pode cair.
Não sei se fico parada e espero esse gelo passar. Talvez quando o sol raiar novamente eu possa caminhar com calma e convicta de onde vou e do que irei fazer dar continuidade ou deixar de lado. Mas penso também que esperar não é a solução. Por quanto tempo eu permanecerei aqui esperando o calor a derreter todos esses blocos? Assim sentirei cada vez mais medo e insegurança. Qualquer barulho me assusta e eu não posso deixar que esse cristal se estraçalhe. Preciso de uma direção, um rumo certo e alcançável. Quero passar por entre as pessoas e cumprimentá-las sem dar satisfação de felicidade.
Tudo que eu preciso é sair de onde estou. Ultrapassar a névoa. Aquecer minha alma e acalmar o meu coração.
Adeus, escuridão!

(BALBY, Dandara) 22.06.08

sábado, junho 21, 2008

Aos Covardes



Eu quero mais é que se dane! Que tudo que me torna tão pequena e tão incapaz se dilua, escorra por entre as ruas e inunde todos os caminhos que me levam ao sofrimento.
Foda-se! Não me importo com mais nada. Antes de tudo, apenas EU.
Foda-se os antigos romances, os laços rompidos, a ilusão perdida, o riso incontido e os meus segredos. É, eu quero mais é que se exploda cada minuto ruim que suportei e dane-se o que agora pensam, dizem ou falam de mim. Tô nem aí pra vocês! Covardes! Inúteis! Imprestáveis!
Um dia tinha que acontecer e ainda bem que não foi tarde demais. Agora posso enxergar todas as mazelas que deixei me causarem e que eu mesma provoquei. Torna-se um tanto quanto cômico relembrar tudo isso. Quanta tolice a minha! Nossa, por quantas mil vezes eu fechei os olhos diante do que estava exposto diante do meu nariz. Por quantas outras vezes eu me neguei a superar, a desistir.
Exercitei a paciência, engoli soluços e me debulhei em lágrimas. Se eu ainda vou chorar? Sim! Por que não? Tudo que existe está sujeito a falhas, a diferença é que agora vai transbordar em meus olhos somente aquilo que vale a pena.
Não devo satisfação de felicidade a ninguém senão para comigo mesma. Então fiquem a vontade pra se indignar com o que eu faço ou deixo de fazer, eu não me importo.
Foda-se!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

(BALBY, Dandara) 21.06.08

quinta-feira, junho 19, 2008

Isso é Amor?


Como explicar tudo que aconteceu ontem? Eu não sei transformar em palavras cada lágrima derramada e cada soluço silenciado pelo seu abraço. Não sei como agradecer o seu apoio e suas inúmeras tentativas de me fazer sentir melhor. Não, simplesmente não há uma maneira concreta de ser grata pela certeza que fostes capaz de me dar, pelo brilho que fez reluzir dos meus olhos e pela felicidade que conseguiu despertar em minha face.
Ter você na minha vida é como um sonho, como se eu fechasse os olhos e acordasse num mundo mágico onde só existe amor, sorrisos, sinceridade e respeito mútuo. Mas eu to acordada e tudo é muito real. Você existe, está aqui comigo, do meu lado, agora no meu coração.
Agradecer a Deus, a você ou ao destino? Quem te colocou no meu caminho? Quem fez disso um encanto? Quem transformou meu sonho em realidade em tão pouco tempo? Responda-me! Eu sei que você tem as palavras certas, você sempre tem...
Tudo que vem de você transborda em minha alma e faz pulsar acelerado o meu coração. Nos meus sonhos eu posso te encontrar e te ver cada vez mais lindo. Quando o meu corpo vai de encontro ao seu posso sentir o seu calor me envolvendo e me tranqüilizando. Seu beijo leve e suave me faz viajar sem sair do lugar.
Como definir tudo isso? O que mais eu posso te dizer? Eu só quero que você permaneça. Nunca me deixe! Nunca se vá! Não se perca! Fique aqui comigo! Eu quero você por todos os dias que ainda tenho pra viver.
Isso é amor?

(BALBY, Dandara) 19.06.08

terça-feira, junho 17, 2008

Devolvam-me!


Não sei a razão de estar aqui se nem ao menos faço idéia do que vou redigir. A única coisa que sei é que preciso desabafar, jogar esse lixo que está aprisionado aqui na minha alma fora, despejar todo essa lama do meu coração. Eu preciso me libertar de todas essas algemas que insistem em apertar minhas mãos e que parecem apertar mais a cada vez que tento fugir.
Depósito de medo, desespero, ansiedade, alucinação. Corpo condenado ao complemento, ao desejo, a satisfação. Alma sentenciada ao sofrimento, à lágrima, a misericórdia. Um coração que já não pulsa mais com tanta vitalidade quanto um dia foi capaz...
Danem-se todos aqueles que me fizeram sofrer e que tiveram a audácia de levar de mim o que nunca deveria ter sido tirado! Devolvam-me os meus fragmentos, covardes! Eu to tentando me reconstruir! Tragam de volta tudo que me pertence! Eu quero a minha infância outra vez. Faço questão de cada sentimento roubado e massacrado. Cuidem com isso, ainda há tempo de edificar tudo novamente.
Será que eu posso mesmo perdoar cada um de vocês? Juro como venho tentando durante todo esse tempo. Acontece que a minha calma se transformou em fúria e eu não suporto mais nada que me relacione a qualquer coisa que um de vocês tenha me feito.
Eu não quero mais esquecer, não quero mais deixar pra trás. Quero justiça! Preciso da minha vida, da minha liberdade, da minha paz. Eu quero poder sonhar e acreditar que tudo vai acabar bem, que eu não sou diferente de ninguém pelo simples fato de ter aturado tudo isso e até hoje manter esse sigilo que agora grita querendo reprimir o que já não cabe mais em mim.
Apenas devolvam-me tudo que me roubaram! Eu quero ser feliz!

(BALBY, Dandara) 17.06.08


quinta-feira, junho 12, 2008

Fechem as portas


Fechem as portas

Não, por favor, não saiam! Fiquem todos em seus lugares. Deixem que só ele vá. Acomodem-se! Todos vocês levaram muito tempo para uma construção tão grandiosa, não deixem que elas desmoronem assim que eu abrir as portas para que apenas uma pessoa saia. Fechem as portas e não aceitem mais ninguém!
Entreguei uma coisa tão íntima e por vezes até inalcançável para muitas pessoas. Todos que têm seu refúgio aqui no meu peito estão seguros, alimentados por um amor que eu não quero deixar morrer jamais.
Ele está indo embora, é verdade! Acreditem, eu não o expulsei. Aguentei até a última lágrima que poderia escorrer sob minha face. Suportei até onde o meu corpo pôde. Engoli palavras amargas na intenção de torná-las ao menos mastigáveis. Prendi minha liberdade, meu juízo e tudo que eu poderia ter feito diferente...
Deixei-me ser levada como uma folha que o vento encaminha pra qualquer lugar. Perdi minha identidade e partes do que eu chamo de vitais para uma boa convivência. Ainda tenho esperança de encontrá-los...
Vocês podem perceber a dimensão do meu sofrimento? Podem sentir comigo todo esse martírio de perto? Eu imploro para que vocês que ainda permanecem em mim não me deixem sentir mais assim tão vazia, tão sem rumo, sem chão e como se a minha vida fosse uma eterna sucessão equívocos, quiçá, um grande paradoxo.
Por favor, contribuam! Eu sei que vocês podem.

(BALBY, Dandara) 12.06.08

domingo, junho 08, 2008

Só o MEDO e mais NADA


Deu vontade de chorar. De repente ecoou um vazio. Sinto algo estranho, algo que não sei definir, mas que de certa forma me fez sentir saudade. Trouxe-me uma lembrança bonita e um futuro destruído: sem amor, doçura, risos e desejo.
Quanta fraqueza! Às vezes me sinto como um depósito de frustrações e ilusões ou até mesmo a estrela de um palco de marionetes, aonde muitos me vêm muito feliz sem saber que isso advém dos movimentos de uma mão alheia, desconhecida e impetuosa.
Acredito que minha vitalidade está no sofrimento, em toda dor que sou capaz de suportar. Pode ser que da minha própria doença venha a minha tão sonhada cura.
Seria certo me questionar tanto as razões de tudo que me acontece? Acho que não, mas é inevitável querer saber as respostas.
Não sei amar de verdade. Apenas um rosto e um corpo, nada de alma, afetos e sentimentos agradáveis. Nada de eternidade. O que me constitui é o hoje, o aqui e o agora porque nada do que sonho pode acontecer. Porque tudo se perde tão rápido quanto a velocidade da luz. Porque tudo se apaga e eu não consigo enxergar mais nada. Porque eu já não tenho mais o que oferecer além do medo...


(BALBY, Dandara) 08.06.08


sábado, junho 07, 2008

Rei dos Reis

Eu sei que os seus olhos são os únicos que vão me seguir eternamente e que somente suas mãos estarão estendidas pra mim a qualquer hora. Tu me acompanhas aonde quer que eu vá e mesmo que eu fraqueje tu não me deixas cair.

O teu amor é a minha força e a fé que tenho em ti o meu estímulo. Sei que às vezes te faço chorar. Eu erro, erro muito, posso dizer que centenas de vezes. Encolho-me na cama e espero o teu julgamento, mas tu não me condenas porque o amor que tens por mim é maior que qualquer tropeço que eu possa dar.

Quando me bate o desespero é o teu nome que chamo e só tu vem com todo fervor pra me servir, me alimentar e acalmar na tua paz majestosa. É em ti que eu penso a cada vez que uma lágrima escorre em minha face e transborda em minha alma. Tu és o meu refúgio mais fiel. Meu melhor amigo. Aquele que eu sei que NUNCA há de me trair. Pra ti entrego o meu coração porque sei que nele posso confiar...

Eu te amo, Rei dos Reis!!!!!!!!!!!

(BALBY, Dandara) 07.06.08

Quem sou eu

Minha foto
Natal, RN, Brazil
Leonina, segundo o zodíaco. Dona de uma personalidade forte e por vezes receosa. De um gênio incrível, gostam de dizer... Apaixonada por música, igualdade, livros e afins... Teimosa. Previsível e inquieta (MUITO). Da noite. Do dia. De casa. Da rua. Dos sentimentos. Das palavras. Das vírgulas e dos pontos continuando...

São do meu agrado...

* O Último Samurai
* Escritores da Liberdade
* Um Amor pra Recordar
* O Diário de uma Louca
* Celular - Um Grito de Socorro
* Cidade dos Anjos
* Em Busca da Felicidade
* Senhor das Armas
* Tróia
* Separados pelo Casamento
* Jogo de Amor em Las Vegas
* Um crime Perfeito
* Annapolis
* Garota Interrompida
* O Exorcismo de Emily Rose
* A Proposta
* Marley e Eu
* Crepúsculo
* Lua Nova
* Eclipse
* Shrek
* Tropa de Elite 2
* Muita Calma Nessa Hora
* Lembranças

Leituras Adoráveis

  • *Lembra de Mim?
  • * Férias
  • * Fora de Mim
  • * Feia
  • * Trilogia Millennium (Os Homens que Não Amavam as Mulheres/ A Menina que Brincava com Fogo/ A Rainha do Castelo de Ar
  • * Melancia
  • * Querido John
  • * O Segredo de Emma Corrigan
  • * As Brumas de Avalon
  • * Crepúsculo (Lua Nova/Eclipse/Amanhecer)